Foram analisados os dados da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE) pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e concluiram que, dos mais de cerca de um milhão de alunos no ensino público, “foram afetados aproximadamente 26.742 alunos ao longo do ano letivo de 2021/2022” por falta de docentes do norte ao sul do país.
Os motivos que são apontados pelas escolas para a falta de professores incluíram os docentes doentes, aposentação, licença de paternidade e aumento do número de turmas.
As dificuldades em conseguir encontrar um substituto está associada ao custo de vida das regiões, onde se situam as escolas.
Os horários de trabalho são muitas vezes algumas horas por semana, e os professores não conseguem fazer face às despesas: “O custo de vida, realçando ao nível da habitação, tem dificultado muito a vida na deslocação e fixação de professores nestas regiões”, sublinha o relatório.
Muitos são os estudos que têm alertado para a necessidade de contratar mais professores para as escolas, uma vez que esta é uma classe envelhecida e a cada ano que passa são mais os que se acabam os reformar.
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