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Quinta-feira, Março 28, 2024

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“Acreditamos que o dinheiro público é melhor utilizado nos municípios”, diz João Grilo sobre transferência de competências (c/som)

Na passada semana, decorreu em Alandroal uma reunião de trabalho dos autarcas do PS (Partido Socialista) do distrito de Évora, que contou com a presença do deputado Norberto Patinho, presidente da Federação Distrital do PS.

Estas reuniões, surgem como momentos de partilha de experiências e de dificuldades, tendo esta sido “particularmente dedicada às questões da descentralização de competências”, explica à RC João Grilo, presidente da Câmara Municipal de Alandroal.

Neste âmbito, os autarcas pretendem “estar informados e tomar decisões conscientes” no âmbito da aceitação das competências transferidas do governo.

“Acreditamos que o dinheiro público é muito melhor utilizado nos municípios do que se estiver numa esfera elevada”, aponta, e “todos concordamos e estamos recetivos à transferência dessas competências”, afirma quando questionado se os autarcas presentes na reunião concordam com o modelo de descentralização proposto.

 “A transferência de competências para os municípios significa maior capacidade de decisão e de atuação junto das populações”

 

O autarca alandroalense aponta a necessidade de conhecer melhor “as responsabilidades totais” inerentes às novas competências e “os envelopes financeiros que estão associados, para que possamos garantir que são sustentáveis”. Contudo, avança que “está profundamente convicto de que mais competências significa mais capacidade de atuação e de chegar às populações”.

No que respeita ao município que lidera, o autarca afirma a esta estação emissora que “embora não tenhamos neste momento as competências formais […] já somos chamados a dar apoio ou resposta em praticamente todas as áreas”.

Desta forma, quando questionado de a autarquia tem a capacidade para acolher as novas competências, João Grilo aponta que, aliando “alguma componente financeira” aos recursos existentes no município, nomeadamente os humanos, “é possível tornar muito mais eficiente a resposta no território”.

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