Os agricultores e associações de regantes nacionais, têm até ao final do mês de janeiro, para comunicar ao governo a quantidade de água de que necessitam.
Em declarações à comunicação social, de João Matos Fernandes, Ministro do Ambiente, salienta a importância de planeamento para os próximos meses, garantindo a adaptação adequada caso se volte a verificar uma situação de seca extrema. É assim crucial que fique definida até ao final do mês, a quantidade de água a transferir para as bacias hidrográficas, para se evitar a escassez.
Mais anunciou, que se poderá verificar um aumento de impostos para as empresas que gastam mais água.
A Barragem do Alqueva poderá fornecer água, de forma programada, a várias albufeiras de menor dimensão, podendo ser parte da solução para a escassez de água no sul.
Apesar de já existir mais água no país e não se verificar seca acima do Tejo, o sul do país ainda tem alguma dificuldade no armazenamento de água nas barragens.
Com vista a aumentar a capacidade de armazenamento de água das barragens, durante o primeiro mês do ano serão dragadas até 10 barragens em todo o país.
Aponta a adaptação dos consumidores à seca como uma necessidade mais premente que a de encontrar potenciais reservas de água, tendo esta de ser feita por todos os consumidores, mas principalmente pelos agricultores que representam 80% do consumo de água.
Neste sentido, surge ainda o Plano Nacional de Regadios, criado pelo Ministério da Agricultura, anunciado em novembro de 2017, como noticiado à altura pela Rádio Campanário.
