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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Alandroal: Fundos para novo Pavilhão Gimnodesportivo continuam desaparecidos

O Pavilhão Gimnodesportivo da EBI Diogo Lopes de Sequeira, no Alandroal, continua de portas fechadas, um ano e meio depois do Conselho Geral do Agrupamento Vertical de Alandroal ter decidido o encerramento por falta de condições de segurança para a prática letiva de educação física.

De forma a saber como o impasse tem afetado a vida dos alunos, a Rádio Campanário contactou o diretor do Agrupamento Vertical de Alandroal, Tomé Laranjinho, que falou mais detalhadamente das deficiências do espaço e lamentou o fato dos alunos do Alandroal serem, talvez, os únicos no país que não têm um pavilhão gimnodesportivo.

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Em declarações a esta Estação Emissora, João Grilo, edil alandroalense, afirma que o executivo tentou perceber junto da Direção Regional de Educação do Alentejo (DREA) o porquê da obra não ter avançado, uma vez que estariam disponíveis fundos destinados, exclusivamente, para o projeto. O autarca adiantou que a Câmara Municipal está disponível para fazer o investimento necessário, mas para isso o projeto terá de ser candidatado a fundos comunitários.

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A Rádio Campanário contactou Maria Reina Martin, delegada da Direção Geral Estabelecimentos Escolares – direção de serviços região Alentejo (DGEstE), que remeteu a prestação de esclarecimentos para Herlander Mira, chefe de equipa multidisciplinar da Direção de Serviços da Região Alentejo. O responsável, que se escusou a gravar a conversa, referiu que por não ter acompanhado o processo, uma vez que integrou o organismo estatal numa fase posterior, não dispõe atualmente de dados suficientes para responder às perguntas colocadas por esta Estação Emissora, disponibilizando-se contudo para falar à Rádio Campanário logo que tenha estudado o processo. Contactámos ainda José Verdasca, delegado da então denominada Direção Regional de Educação do Alentejo (DREA) no período em que decorreu o processo de construção da escola de Alandroal. O ex-responsável escusou-se contudo a prestar qualquer depoimento sobre o assunto, referindo que esse é um dossiê encerrado e que todas as informações, na posse da DGEstE, devem ser prestadas pelos atuais representantes do organismo de educação, se assim o entenderem.

Recorde-se que a obra de reconversão da escola, da responsabilidade da DREA em 90% e da Câmara Municipal em 10%, foi iniciada em 2007 com prazo de execução de 24 meses, e previa a construção de um novo pavilhão gimnodesportivo, assim como dos arranjos exteriores ainda por realizar.

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