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Alentejo em projeto europeu para conservação do património natural

Monte do Colmeal/Evasões

O projeto europeu BIOTRANS, de gestão integrada de biodiversidade transfronteiriça entre a Extremadura e as regiões portuguesas do Centro e do Alentejo, contempla a necessidade de realizar ações de formação de boas práticas para a gestão dos espaços naturais e da biodiversidade dos territórios.

Esta é uma das conclusões da primeira reunião realizada pelas entidades lusas e extremenhas participantes deste projeto, cujo fim é a gestão conjunta para a proteção e conservação dos grupos biológicos e espécies identificadas na eurorregião Euroace.

As entidades participantes consideram “urgente” aproveitar o recurso da devesa, mas sempre através da aplicação de “boas práticas de gestão”, informaram esta quinta-feira (22 de agosto) fontes da Secretaria para a Transição Ecológica e Sustentabilidade da Extremadura.

Além do Governo extremenho, participam no projeto Biotrans o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas de Portugal, a Universidade de Évora, a fundação CBD para a Conservação da Biodiversidade e o seu Habitat, e a Quercus.

Na reunião foi ainda ressalvada a necessidade de implantar um sistema de informação conjunta e, como desafio comum, a gestão de espécies protegidas, com especial relevância na gestão dos habitats e nos modelos de gestão florestal respeitosos com o meio.

De fato, a singularidade e diversidade ecológica existente ao longo de toda a fronteira, com extensos ecossistemas e áreas naturais protegidas, é um dos fatores valorizados para a concessão deste projeto europeu, o único até agora outorgado na totalidade da área transfronteiriça Espanha-Portugal.

O projeto conta com um orçamento de três milhões de euros, 75% dos quais são fornecidos pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), e tem um prazo de execução de três anos (2019-2021).

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