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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Alentejo: Governo vai dar apoios por tipologia para afetados por incêndios e cheias!

O Governo aprovou, em Conselho de Ministros, o Sistema de Apoio à Reposição das Capacidades Produtivas e da Competitividade. 

Trata-se do instrumento jurídico que vai permitir ao Conselho de Ministros acionar apoios para o restabelecimento da atividade económica das empresas diretamente afetadas por incêndios, inundações, deslizamento de terras, tornados, terramotos, furacões, ou outras situações adversas das quais resultem prejuízos diretos. 

Trata-se, assim, de um meio que permite acelerar e agilizar os apoios às empresas em caso de eventos extremos.  

O teto máximo para o apoio a cada empresa será de 200 mil euros e as despesas consideradas elegíveis serão financiadas até 100%.

Este apoio prevê a aquisição de máquinas e equipamentos, bem como o pagamento de despesas associadas aos projetos de arquitetura, de engenharia e de obras de construção necessárias à reposição da capacidade produtiva por parte das empresas afetadas. 

Caberá às Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, que também coordenam os relatórios de danos feitos por entidades certificadas, a gestão, análise, acompanhamento dos processos e coordenação global da aplicação destes apoios. 

O diploma permitirá apoiar as empresas que sofreram danos com as recentes inundações, já que, mal o levantamento dos danos por parte das autarquias esteja concluído, o Governo poderá acionar de imediato este mecanismo. 

Caso os municípios entreguem os relatórios dos prejuízos até final do ano, estima-se a abertura desta medida logo em Janeiro de 2023.

Fonte: República Portuguesa

Ana Abrunhosa , na conferência de  imprensa realizada após a reunião do Conselho de Ministros reforçou que este mecanismo permite acionar o apoio quando ocorrem situações como aconteceram há pouco tempo”, nomeadamente os incêndios na serra da Estrela e as inundações mais recentes que afetaram em particular a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo.

Essa ajuda, indicou, será coordenada pelas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), com um relatório de danos feito por uma entidade certificada, que pode ser uma seguradora.

 

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