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Alentejo produziu mais de 1,7 milhões de hectolitros de vinho em 2018

A campanha vitivinícola de 2018 registou um decréscimo de produção em quase todas as regiões vitivinícolas, com exceção para o Alentejo que produziu mais de 1,7 milhões de hectolitros de vinho.

Segundo os dados publicados esta terça-feira, 24 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) foram produzidos mais de 231 mil toneladas de uva para vinho numa campanha onde foram plantados mais de 32 mil hectares de vinha no Alentejo.

Destes, 601 mil hectolitros destinaram-se à produção de vinho branco e 1,1 milhões de hectolitros destinados à produção de vinho tinto e rosado. Mais de 705 mil hectolitros são vinhos de Denominação de Origem Protegida.

Em 2018 as vindimas “decorreram com atrasos consideráveis face ao habitual. As uvas chegaram aos lagares em bom estado sanitário e com teores de açúcar regulares até à ocorrência das primeiras chuvas significativas (dias 13 e 14 de outubro), a partir das quais se observou um decréscimo de qualidade que precipitou a conclusão das vindimas”.

Face ao atraso do ciclo, “as condições meteorológicas de agosto foram determinantes para a produção, tendo-se verificado que o calor excessivo causou escaldões nos bagos, embora com reflexos distintos em função da casta, da exposição e da idade da vinha”.

De acordo com o INE, excetuando o Alentejo e o Algarve, “registaram-se decréscimos de produção em todas as regiões vitivinícolas, face à anterior vindima, com particular destaque para o Minho (-207 mil hectolitros, correspondente a -21,4%), o Douro (-189 mil hectolitros, -14,8%) e Terras do Dão (-134 mil hectolitros, -42,9%). Globalmente a produção baixou para os 5,9 milhões de hectolitros (-10,3%)”.

 

 

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