A entidade gestora do Programa Operacional Regional Alentejo 2020 abriu um concurso de 1,8 milhões de euros no âmbito do Eixo Prioritário “Coesão Social e Inclusão”, destinado a estudantes que residem habitualmente noutras regiões.
O objetivo, explica Roberto Grilo, presidente da CCDRA (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Rural do Alentejo) em declarações a esta estação emissora, é que a habitação não seja condicionante para os estudantes não escolherem as instituições de ensino superior da região.
A Direção-Geral de Ensino Superior é o beneficiário direito que “cria as condições para os alunos com determinadas caraterísticas poderem vir a beneficiar” desse apoio, sendo a mais importante condição a “de não viver na própria região”.
Medida “será um trunfo que terá que ser bem utilizado”
Roberto Grilo
Tendo havido um aumento de estudantes de fora a entrar em instituições de ensino na região, aponta na necessidade de os manter no território, dando-lhes “condições com dignidade […] para continuar os próprios estudos e poderem concluí-los neste nosso território sem sentirem necessidade de mudar por razões de habitação” ou preços.
O dirigente aponta que a medida “pretende de alguma forma dotar o próprio ensino superior das condições para poder ter essa oferta enquanto não há residências universitárias”.