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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Alentejo: Três vinhos tintos em destaque internacional

No sul de Portugal, o Alentejo tem uma antiga e rica história no vinho, que remonta aos romanos e às suas ânforas. A região passou, contudo, por um período de dormência quando teve a sua produção interrompida por decreto do governo ditatorial de Salazar. Com a Revolução dos Cravos em 1974, e, posteriormente com a entrada do país na União Europeia em 1986, o Alentejo recebeu muitos investimentos, modernizando-se e crescendo exponencialmente. Hoje é responsável por cerca de 30% do vinho produzido no país, sendo a região que mais exporta vinhos tintos.

Segundo os números da Product Audit, o povo brasileiro está a consumir cerca de 6 milhões de garrafas alentejanas por ano. A área é uma grande planície em quase toda a totalidade, com clima moderadamente quente, ideal para a produção de vinhos com bom custo-benefício. Alguns microclimas, além de sub-regiões mais frescas e húmidas, garantem também uma boa diversidade de estilos e a possibilidade de produção de grandes vinhos.

 Em termos de castas, a região é bem democrática já que o clima é generoso. Para ser um Alentejo DO (denominação de origem), o vinho deve ter um mínimo de 75% de castas obrigatórias (entre 9 brancas e 12 tintas) e até 25% de castas permitidas (25 brancas 20 tintas e 2 rosadas).

Para ser um IG (indicação geográfica) ou Regional Alentejano, pode-se escolher um leque de 34 brancas e 32 tintas e 3 rosadas.

Na prática, a maioria traz o corte típico, onde nos tintos é composto de aragonês , trincadeira  e alicante bouchet. Nas brancas reinam Antão Vaz e a Arinto.

Além das tradicionais da região, o Alentejo recebe com bons resultados cepas de outras áreas como touriga nacional, alfrocheiro, alvarinho, encruzado e internacionais, como syrah, cabernet s auvignon, chardonnay e petit verdot. 

Terras de Estremoz Regional Alentejano Tinto 2019

Vinho regional alentejano elaborado com as castas clássicas: Trincadeira, Aragonês e Castelão. Estagia em cubas de inox. Tem uma cor granada entre clara e escura. Conta com um aroma discreto, com frutas vermelhas e especiarias. Paladar de leve a médio corpo, taninos e acidez moderados, com 13,5% de álcool. 

Ossa Vinhas Velhas 2019

Vinho regional alentejano com castas típicas: Aragonês, Alfrocheiro ,Tinta Caiada e Alicante Bouchet. Estagia 9 meses em barricas de Carvalho francês de segundo e terceiro uso. Tem uma cor rubi escuro, com notas de frutas vermelhas maduras, cerejas, madeira discreta e integrada, especiarias. Paladar de médio corpo, taninos e acidez médios, conjunto agradável com boa presença no nariz e na boca.

Tinto de Castelão by António Maçanita 2018 

Elaborado com a castelão, uma das tintas mais plantadas de Portugal, passa 12 meses em barricas de carvalho francês. Cor rubi entre clara e escura ,aroma de framboesas, ameixas, musgo ,tabaco. Paladar de corpo médio, com taninos firmes 13% de álcool.

Fonte: Vejasp

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