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Quinta-feira, Março 28, 2024

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Alentejo vai receber “cerca de metade” dos 560 milhões para ampliação do regadio, garante Ministro da Agricultura à RC (c/som)

O Ministério da Agricultura já aprovou 55 projetos de regadio, de um total de 560 milhões de euros, num investimento que faz parte do Programa Nacional de Regadios, anunciado pelo Governo no final de 2017. Em declarações à Campanário, Luís Capoulas Santos refere que “são números impressionantes, mas o que importa são os projetos”, relacionados “com barragens, redes de rega, caminhos, redes de drenagem”. Desse montante, “cerca de metade” veio para o Alentejo.

O Ministro da Agricultura explica “o objetivo é levar a água em boa quantidade e qualidade e em condições que sejam mais económicas para os produtores”, algo que “implica que haja motores ou outro tipo de equipamentos a funcionar”. Assim, “trata-se de tornar mais competitivas as empresas”.

Desta forma, “o Alentejo é o que vai ter neste programa maior quota de investimento”, avança Luís Capoulas Santos, “uma vez que dos 100 mil hectares previstos já no país cerca de 50 mil serão aqui, não só no Alqueva”. Como por exemplo, “há um investimento importante em Campo Maior, na Barragem de Abrilongo [25 milhões de euros], em Montemor vamos ampliar os minutos, no Lucefecit, no Alandroal”.

O objetivo é levar a água em boa quantidade e qualidade e em condições que sejam mais económicas para os produtores

 

 

Apesar disso “a maior parte do investimento vai recair na ampliação Alqueva, por forma a chegarmos aos 170 mil hectares”, ou seja, “50 mil mais que os 120 mil que o governo anterior tinha considerado como o limite máximo do projeto”. Desta forma, “é possível regar mais com a mesma água, porque estamos cada vez a utilizar métodos de rega mais eficientes”, isto é, “regar mais área com menos ou com a mesma água, porque este é um desafio no contexto das alterações climáticas”.

Por isso, acrescenta o ministro, “temos que saber adaptar-nos e para isso temos que ser muito eficientes e muito criteriosos no uso da água, tirando desde recurso a mais valia possível”.

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