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“Aljustrel-100 anos, do fundo á superfície” termina este fim de semana!

 

O Cine Oriental de Aljustrel vai ser palco, no Domingo, 4 de Dezembro, às 16 horas, do espetáculo de encerramento da Exposição Aljustrel – 100 Anos, do Fundo à Superfície.

O dia de Santa Bárbara, padroeira dos mineiros, foi o dia escolhido para fechar com chave de ouro esta exposição, que tem estado patente ao público desde o dia 1 de Novembro, na sede do Sindicato da Indústria Mineira, em Aljustrel.

O espetáculo, que conta com a actuação de artistas locais e bailarinos internacionais, recorre a expressões artísticas variadas, entre elas, a música, a dança, a poesia e a literatura, de forma a assinalar os 100 anos de uma das mais longas e emblemáticas greves dos mineiros de Aljustrel e prestar a esta comunidade e a estes heroicos mineiros a devida homenagem.

Os momentos musicais são assegurados pelo Grupo Coral do Sindicato dos Mineiros de Aljustrel; Rui Gomes e Tito Godinho; Manuel Nobre, Vítor Guerreiro e Carolina Moreira; Ana Raquel Rosa, Rui Gomes e José Francisco Rosa; Catarina Claro e Telmo Narciso.

Na performance de dança, A Resistência, debatem-se as amarras que, ao mesmo tempo que prendem, mantêm a união e asseguram o apoio do outro. Por um lado, limite, por outro, resistência, as cordas são forçadas pelos corpos que levam a sua intenção e a vontade ao extremo.

Com direcção e coreografia da cubana Laura Ríos Curbeli, a interpretação é dos bailarinos de Cuba e da República Dominicana: Laura Ríos Curbeli, Mariela Tolentino Caraballo e Wilmer Minyety. A música é do aljustrelense Gonçalo Narciso. A produção é da Companhia Alentejana de Dança Contemporânea (CADAC) e da Companhia de Teatro Lendias d’Encantar.

Os textos do espectáculo são dos autores João dos Santos, António Afonso Bernardino, Manuel Camacho, Francisco Colaço, Tito Serra e do jornal A Batalha, com interpretação de Ana Raquel Rosa, António Afonso Bernardino, Carolina Galope Lopes, Isabel Galope, Maria Emília Gama e Henrique Gil.

A organização é da responsabilidade de uma Comissão Organizadora de Aljustrelenses; a direção do espetáculo é de Ângela Santos. Os cenários são de Marco Custódio e Elsa Morgadinho. O desenho de luz e som de Ivan Castro. O apoio de palco e sala é de Filipe Galope, João Pedro Fialho e Ricardo Marreiros.

A produção vídeo de Rui Miguel Gomes.

A exposição, Aljustrel — 100 Anos, do Fundo à Superfície, encerra dia 4 de dezembro, às 12h30, dia simbólico para os mineiros, e conta com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira, da Câmara Municipal de Aljustrel, das Juntas de Freguesia do Concelho de Aljustrel, da Fiequimetal, da Almina-Minas do Alentejo, do Museu do Aljube, da CGTP, da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), da União dos Sindicatos de Beja, da Câmara Municipal de Beja, do STAL, do Lendias d’Encantar, da Festa do Avante e da Rádio TLA, além da colaboração de várias outras entidades e de particulares que, de uma forma ou de outra, se quiseram associar a este projecto.

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