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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Ambientalistas defendem adiamento da venda da Herdade da Comporta

A associação ambientalista Zero defendeu, esta segunda-feira (23 de julho), o adiamento da venda da Herdade da Comporta, até à conclusão do Plano de Gestão do Sítio Comporta-Galé e a inclusão daquele património na esfera pública com uma eventual integração na Companhia das Lezírias.

Em nota, os ambientalistas consideram que “o Estado deve impor uma moratória à venda até à finalização deste plano da responsabilidade do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF)”, admitindo temer que a perda da oportunidade de “fazer justiça e de exercer os direitos dos contribuintes, fortemente penalizados pela crise bancária”, através da inclusão de uma vasta área de território na esfera pública.

Para além de relembrar que os ativos desta herdade serem geridos pela Caixa Geral de Depósitos, a Zero questiona a “venda apressada” e aponta ao critério de venda “exclusivamente economicista”.

Para os ambientalistas, a integração da herdade na esfera pública é a única opção que garante a possibilidade de uma “reavaliação das escolhas erradas tomadas nos últimos anos” em matéria de ordenamento do território no litoral alentejano, relembrando que “está em curso a elaboração do Plano de Gestão do Sítio Comporta-Galé” e sugerindo que “a Companhia da Lezírias é hoje um exemplo de gestão pública, não recebendo quaisquer contributos do Orçamento do Estado”.

 

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