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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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António Anselmo não se demite e questiona “se o documento da Direção-Geral de Economia foi para Lisboa, porque é que não veio para Borba” (c/som)

Na tarde desta terça-feira (27 de novembro) decorreu em Borba uma conferência de imprensa com António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba.

Aos jornalistas, o autarca avançou que não se vai demitir e que “quando chegarmos à conclusão das coisas, cá estaremos mais uma vez”.

Questionado se tinha conhecimento do estado de perigo em que se encontrava a estrada municipal 255 que ligava Borba a Vila Viçosa, e que colapsou para o interior de duas pedreiras na passada segunda-feira, dia 19 de novembro, declara que “quando houver algum documento oficial do diretor-geral de economia eu respeito”.

António Anselmo reforça a sua descrença na perigosidade da estrada, avançando ser um local onde recorrentemente levava pessoas de visita à cidade, nomeadamente embaixadores e políticos.

O autarca acredita que “que a justiça está a investigar como deve investigar”, sendo que as culpas serão assumidas se necessário, após esse processo, declarando que a “a culpa no deve morrer sozinha”.

Sobre a reunião que decorreu em 2014 com o município, empresários dos mármores e a Direção-Geral de Economia, declara que a hipótese de encerramento de parte da estrada foi debatida, mas que “o motivo da segurança foi o último em que se falou”.

Tendo os empresários apresentado um memorando referente aos perigos que esta apresentava, o autarca retorque questionado como é que um desses mesmos empresários dos mármores poderia sustentar que a estrada estava em perigo, quando continuava a utilizar a estrada para transportar toneladas de mármore.

Sendo o presidente de Câmara a figura máxima da proteção civil no seu município, e questionado sobre a execução do Plano Municipal de Emergência da Proteção Civil na noite da tragédia, direciona a questão para o Comandante Distrital, assim como o estado das operações.

O autarca afirma diz ainda que “uma coisa é perceber a situação (em que a estrada se encontra), outra coisa é ter elementos concretos. Obviamente se tivesse um documento a dizer que havia perigo naquela estrada, era o primeiro a fechá-la”, firmando que “quem licencia pedreiras não sou eu nem o município”.

 

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