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António Costa preside assinatura de contrato da Repsol em Sines amanhã

A ampliação do polo industrial de Sines é apresentada na quarta-feira, numa cerimónia que junta Governo e os gestores da petrolífera espanhola. Executivo acredita que projeto vai melhorar a balança comercial de Portugal
Segundo avançado pelo Dinheiro Vivo, a petrolífera espanhola Repsol e o Governo português vão anunciar no dia 13 de outubro um investimento de 657 milhões de euros no Complexo Industrial de Sines, que visa a ampliação daquele espaço com a construção de duas novas fábricas.

O investimento da Repsol em Sines é considerado um projeto de potencial interesse nacional (PIN), “o maior investimento industrial dos últimos dez anos em Portugal”, lê-se na nota enviada à redação esta segunda-feira.

Recorde que a Infraestruturas de Portugal (IP) e a Repsol assinaram  um protocolo para a Reabilitação do Ramal da Petroquímica em Sines, numa cerimónia realizada na sede da IP, que contou com a presença do Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, do Diretor-Geral do Complexo Petroquímico da REPSOL, Arsénio Salvador e do Presidente da IP, António Laranjo.

A empresa espanhola vai proceder à ampliação da sua unidade industrial em Sines, criando duas novas fábricas de Polímeros, num investimento de cerca de 650 milhões de euros, apontado como o “maior investimento industrial” da última década em Portugal. Prevê-se a criação de 75 novos empregos permanentes e cerca de 300 indiretos.

Com a construção destas duas novas unidades, está previsto um aumento da produção destinada à exportação para mais do triplo do atual, assumindo a ferrovia um papel preponderante nesse transporte, estimando-se um tráfego de oito comboios por semana para Espanha e de quatro comboios por semana para o Terminal XXI, do Porto de Sines.

Com um investimento da IP estimado em seis milhões de euros, a concretizar até 2024, esta reabilitação incluirá:

  • A renovação integral da superestrutura de via, num troço com cerca de 7km;
  • A construção de uma nova concordância com cerca de 1km e respetiva eletrificação; 
  • A instalação sistemas de sinalização eletrónica e de telecomunicações.

custo desta obra será totalmente amortizado pelo pagamento da taxa de uso associada aos comboios de e para as instalações da Repsol.

investimento em curso no Corredor Internacional Sul teve um papel muito relevante na decisão da Repsol, dado o peso das exportações para Espanha destas duas novas fábricas. 

Fonte: Dinheiro Vivo/ Infraestruturas de Portugal

 

 

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