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Após resgate do segundo corpo “o grande objetivo” passa por “esvaziar a pedreira de maior dimensão” (c/som)

Na conferência de imprensa deste domingo, dia 25 de novembro, o Presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, começou por agradecer a diversas pessoas, quer “a todos os trabalhadores da câmara”, como a todos os privados, pelo “empenho com que têm trabalhado, nesta difícil missão”, afirmando ainda que “na altura certa, quando as coisas tiverem mais ou menos resolvidas, falaremos de forma concreta sobre aquilo que se passou” na EM 255.

Por seu turno, José Ribeiro, Comandante do Comando Territorial de Operações de Socorro de Évora, explicou que a descoberta e resgate do segundo trabalhador, na noite de sábado, por volta das 21h, “foi uma missão bem sucedida”, na qual “estiveram envolvidos elementos do Bombeiros Voluntários, das Forças Especiais de Bombeiros da Autoridade Nacional da Proteção Civil, do grupo de Intervenção, Proteção e Socorro da GNR, com o apoio dos trabalhadores das empresas e todos estes operacionais contaram com o apoio médico do Instituto Nacional e Emergência Médica”. Destacou ainda a “entrega e generosidade excecionais” de todos os envolvidos.

Assim, “as operações entram numa nova fase” onde se vai “incidir em duas áreas distintas”. Continuando assim com “as operações de busca na pedreira maior, com recurso a mergulhadores e ao equipamento da Marinha, que é manobrado remotamente”. Por outro lado, “a drenagem continua a ser o grande objetivo”, que passa por “esvaziar a pedreira de maior dimensão”.

Nesse sentido, continua a existir uma “monotorização dos níveis, quer desta pedreira, quer das pedreiras que estão próximas, contíguas, para avaliarmos um eventual reforço de bombas nas próximas horas”.

Nesse sentido, continua a existir uma “monotorização dos níveis, quer desta pedreira, quer das pedreiras que estão próximas, contíguas, para avaliarmos um eventual reforço de bombas nas próximas horas”.

Contudo, o comandante não deixa de destacar a “complexidade acrescida do local”, uma vez que “é uma pedreira mais profunda” e “sem atividade há algum tempo”. Além disso, “desconhecemos, para já, a localização das viaturas”.

A juntar a isso, o facto de a “acessibilidade de veículos e equipamentos àquela pedreira é muito limitada e, por outro lado, a previsão meteorológica para as próximas horas aponta para precipitação”. Aconselhando por isso, a um “moderar” das espectativas sobre futuros desenvolvimentos.

Contudo, “nos próximos dias, não esperamos grandes desenvolvimentos”, afirmou.

No local, no entanto, “estamos já a colocar bombas de pequena dimensão, mas com grande capacidade de débito, que são bombas mais leves” e que “podem ser transportadas e que já vão ser colocadas” durante este domingo. Estando “neste momento, as quatro bombas de maior dimensão (…) a debitar os tais mil metros cúbicos por hora, mas com percas, devido à altitude que têm que suportar”.

No que diz respeito à monitorização do local, face à segurança dos trabalhadores e operacionais no local, José Ribeiro explicou que “por um lado foram colocados sensores na vertente, que nos vão dando algumas indicações do seu comportamento”, e que “por outro lado, diariamente, é feita uma observação visual e é feito o registo de vídeo com os drones”, juntamente com “o apoio inestimável do Laboratório Nacional De Engenharia Civil”. Afirmando, no entanto, que “já sabemos que segurança total, ela não existirá”.

(última atualização às 17h17)

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