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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Aprendemos muito em 2017 e estamos a preparar a campanha de rega com muito mais antecedência”, afirma presidente da EDIA (c/som)

A EDIA está este ano a preparar a campanha de rega “com muito mais antecedência” comparativamente ao ano passado, de forma a evitar “stresses muito significativos” para quem usufrui da água do maior lago artificial da Europa, disse á RC o presidente do conselho de Administração da EDIA, José Pedro Salema.

Em entrevista a esta estação emissora, o presidente do conselho de administração da empresa gestora do Alqueva distancia dois tipos de cliente que a EDIA tem, nomeadamente “o agricultor que é ressarcido pela infraestrutura”, que tem apenas que fazer a inscrição em qualquer altura antes de utilizar a água, e o “cliente dos perímetros confinantes”.

No primeiro caso, a EDIA “tem, neste momento, mais de 50 mil hectares inscritos” devido às “culturas permanentes”, e o abastecimento de água a estes clientes “está a decorrer a um ritmo perfeitamente normal”, garantiu José Pedro Salema, reiterando que, devido às chuvas que ocorreram em Março, “há um atraso no arranque da campanha”, em que mesmo que não chova até meio de Abril não será necessária água do Alqueva.

Quanto aos clientes dos perímetros confinantes, a empresa gestora está em “articulação permanente para aferir o pedido total” dos regantes de cada albufeira com ligação ao Alqueva, algo que José Pedro Salema considera que “determina muito a capacidade de distribuição” da EDIA.

“Aprendemos muito em 2017 e estamos, hoje, a preparar a campanha com muito mais antecedência”, afirmou o presidente do conselho de administração da EDIA, indicando que a empresa está atualmente a “encher reservatórios e a antecipar pedidos para não ter apertos muito significativos quando o pedido atingir o seu máximo”.

Segundo José pedro Salema, a EDIA transferiu atualmente para as albufeiras do Roxo e Odivelas “15 milhões [de metros cúbicos de água] para cada uma delas”, objetivando “pôr a água toda nas barragens, pedida pelos grandes clientes, antes do pedido máximo”, o que permitirá que “a capacidade de adução fique disponível para os clientes que não têm barragem e estão dependentes só do hidrante da EDIA”, acrescentou.

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