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Arderam mais de 2500 hectares no Alentejo em 2018, saiba quais os incêndios de maior dimensão

O Alentejo viu, este ano de 2018, mais de 2500 hectares serem fustigados pelas chamas, revelam os dados do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

De acordo com os dados, a que a RC teve acesso, Beja foi o distrito mais fustigado desta região, muito graças ao incêndio em Almodôvar que decorreu a 1 de setembro, tendo sido o segundo incêndio mais devastador para além de Monchique. Nesta ocorrência, o ICNF registou um total de 989 hectares de área ardida, como noticiou esta estação emissora à data.

No total, o distrito de Beja soma 1 399 hectares de área ardida num total de 188 incêndios rurais registados pelo ICNF. Destes, 824 hectares em povoamentos foram consumidos pelas chamas, 192 em matos e 383 em áreas agrícolas.

Segue-se o distrito de Portalegre onde foram registados 184 incêndios rurais, nos quais arderam 834 hectares. Destes, 395 hectares em povoamentos foram consumidos pelas chamas, 19 em matos e 420 em áreas agrícolas.

No distrito de Portalegre, o incêndio registado no Crato a 4 de agosto, foi o sétimo mais devastador registado este ano pelo ICNF, tendo 268 hectares, e o Incêndio de Marvão a 5 de agosto, que devastou as encostas da histórica vila alentejana.

Já no distrito de Évora, o menos fustigado neste ano, foram registados 152 incêndios rurais e arderam 279 hectares, do qual o incêndio em Estremoz, que vitimou 6 civis, esta entre as 20 ocorrências deste tipo que mais devastaram área em Portugal, segundo o ICNF, arderam 95 hectares de área agrícola.

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