17.2 C
Vila Viçosa
Quarta-feira, Abril 24, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Aridez dos solos alentejanos entre os 10 piores factos ambientais de 2017, para a Quercus

A Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), elabora anualmente uma lista com os piores e os melhores factos ambientais registados.

A empresa considera como um dos 7 piores factos ambientais de 2017, a aridez dos solos que no final do ano atingia a totalidade do interior do Alentejo e do Algarve. Segundo o Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação, 32,6% do território nacional encontra-se em situação degradada. Esta aridez está a progredir para as zonas do noroeste, tradicionalmente das mais pluviosas da Europa, e a aumentar nas zonas do litoral sul e montanhas do Centro.

A associação aponta também a Tragédia dos incêndios no Centro e Norte de Portugal, em que arderam 12 mil hectares da região Alentejo (até setembro de 2017).

Entre os piores factos ambientais de 2017, surgem ainda as descargas poluentes no rio Tejo, que ocorrem sobretudo na zona de Vila Velha de Ródão (Castelo Branco) que faz fronteira com o distrito de Portalegre e que inviabilizam o rio de cumprir com as suas funções ecológicas e de suporte a atividades económicas locais.

Os outros factos enumerados são: os casos de Legionella registados no país; a acelerada expansão dos eucaliptos; a extensão em 2 anos do prazo para o pedido de renovação da licença de funcionamento da Central de Almaraz, do consórcio Iberdrola, Endesa Generación e Gas Natural, localizada na Extremadura Espanhola, junto à fronteira com Portugal; e ainda o processo judicial instaurado a Arlindo Marques, o “Guardião do Tejo”.

A Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020, o Plano Nacional para a Economia Circular, a posição de Portugal a favor da redução dos limites de cádmio nos fertilizantes agrícolas e a devolução à Natureza de uma águia-imperial-ibérica recuperada (Castelo Branco), foram para a Quercus, os melhores factos ambientais de 2017.

 

Populares