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Quinta-feira, Março 28, 2024

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“As feiras medievais são importantes historicamente e fazem-nos sonhar, só assim podemos construir mundos novos” diz Luís Osório(c/som)

Durante três dias, Avis recuou no tempo para recriar o ambiente e o enquadramento natural da época medieval, período histórico tão marcante na história da humanidade, justificando que este tipo de eventos seja cada vez mais recorrente um pouco por todo o país e também na região Alentejo.

A Rádio Campanário esteve presente no último dia deste certame, e assistimos ao Cortejo pela Consagração do Cavaleiro Infante D. Fernando como regedor e governador vitalício do Mestrado de Avis, um dos momentos altos do evento.
Entre os muitos visitantes que ali se encontravam, a Rádio Campanário falou com um dos mais reconhecidos jornalistas e escritores do panorama nacional, Luís Osório que, em passeio familiar, assistia a este evento.
Em declarações à RC o comunicador, questionado se era habitual visitar este tipo de iniciativas no Alentejo, começou por referir que “o Festival medieval passou a ser um acontecimento em vários lugares” acrescentando que, no caso de Avis, “ver um festival destes, aqui nesta localidade, tem uma dimensão histórica muito importante”.
Para o jornalista este tipo de eventos são importantes porque “às vezes faz-nos falta uma dimensão de sonho porque estamos tão agarrados à nossa realidade e às várias realidades que vamos imaginando, mas imaginando de uma maneira errada.” 
Acompanhado dos seus filhos, de três e quatro anos, respetivamente, Luís Osório sublinhou ser importante, tendo em conta a idade das duas crianças, “dar-lhes sonho, fazê-los imaginar porque sem imaginação não é possível construir mundos novos.”
No que diz respeito à forma como os festivais /feiras se realizam, e se, em sua opinião, os mesmo retratam aquela época específica, o profissional de comunicação referiu “muitas vezes, por causa dos orçamentos que existem, faz-se aquilo que é quase standard” acrescentando, contudo que o que existe “está bem feito, é uma boa maneira de sonhar e de nos divertirmos um bocado.”
Nunca deixando de ter presente a pandemia de covid 19, ainda que atualmente a mesma se encontre numa nova fase, Luís Osório sublinha “estamos tão disponíveis para nos abraçarmos e para estar uns com outros que, hoje, ao estarmos aqui, parece-nos que esta é a melhor festa do mundo.”

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