A Assembleia Municipal de Marvão reuniu-se ontem, dia 25 de novembro, para discutir, entre outros assuntos, a Moção de Censura ao Presidente da Câmara, Luís Vitorino, proposta pelo grupo municipal do PS.
A decisão do Tribunal Judicial de Portalegre, de aplicar ao Presidente da Câmara uma pena de três anos de prisão, suspensa por igual período, e perda do atual mandato, por crime de corrupção passiva, constituía o tema de maior interesse desta sessão.
Na discussão sobre os factos reproduzidos no acórdão condenatório, dados como provados em julgamento, que e conduziram e fundamentaram a condenação de Luís Vitorino, foram reconhecidos os problemas de credibilidade, causados pela falta de transparência e de isenção no exercício do cargo, mediante o favorecimento de empresas na adjudicação de trabalhos pela Câmara Municipal.
Durante o debate, transmitido na página de Facebook do Município, ficou a saber-se que o Presidente da Câmara dera instruções, à revelia do Presidente da Assembleia Municipal, para que se fossem desativados os comentários, uma atitude antidemocrática que causou a indignação de todos presentes.
A votação da proposta foi aprovada por uma expressiva maioria, com os votos a favor dos eleitos do Partido Socialista e a abstenção dos cinco elementos eleitos para a Assembleia Municipal na lista do PSD.
Este resultado foi um sinal evidente que o Presidente deixou de contar com a confiança dos eleitos na Assembleia Municipal e dos marvanenses, inclusive aqueles que apoiaram a sua eleição. Neste sentido, ficou claro que a Presidente não possui condições para se manter em funções, apesar da sua recusa em aceitar esta situação.
28 Jan. 2023 Regional
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