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Até final do ano, Alentejo abrirá 60 vagas para internamento em Un. Cuidados continuados (c/som)

Desde o início de 2013, o Alentejo já contam com 1928 utentes colocados na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Em toda a região, não existe nenhum doente à espera de internamento, contudo, para assistência domiciliária, falta dar resposta a 248 pessoas. A informação é adiantada a este Estação Emissora pela enfermeira Graça Eliseu, da Equipa de Coordenação Regional do Alentejo dos Cuidados Continuados Integrados.

A profissional de saúde explica que, para compreender os números, é necessário ter em conta as especificidades do Alentejo, que se caracteriza por uma população envelhecida e dispersa geograficamente, para além de outras questões, como o isolamento social e carências económicas. Graça Eliseu explica melhor os números registados no primeiro semestre de 2013 e adianta ainda que, até ao final do ano, deverão ser abertas 60 novas vagas de internamento no distrito de Beja.

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A RNCCI foi criada em 2006, com a missão de garantir a prestação de cuidados de saúde e apoio social, recuperadora e paliativa, a todas as pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência, sendo também objetivo apoiar os familiares, ou cuidadores informais, na qualificação e na prestação dos cuidados.

É ainda importante referir que no mesmo período de 2012, entre Janeiro e final de Junho, no Alentejo estavam internadas 702 pessoas e 570 eram assistidas por equipas domiciliárias, totalizando assim 1272 apoios. A região aparecia no último lugar da tabela, comparativamente com outras zonas do país. A região Norte, com 3618 utentes, surgia então em primeiro lugar.


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