O museu do azulejo em Estremoz, com inauguração prevista para este mês de outubro, sofreu atrasos e não irá abrir ao público na data prevista.
Contactado por esta estação emissora, Francisco Ramos (autarca de Estremoz) começa por explicar que “estamos perante um investimento privado”, descartando “qualquer intervenção da Câmara Municipal na empreitada”.
Francisco Ramos refere que “fui informado que as obras estão ligeiramente atrasadas”.
Segundo o autarca “a obra será terminada por fases”, uma vez que se trata de um edifício com vários andares, explicando que “primeiro o piso superior e assim sucessivamente”.
Os azulejos da coleção “serão colocados assim que as obras forem terminando”, declara.
“Espero que seja possível colocar as peças no início do ano”
Francisco Ramos
Questionado pela RC sobre prazos, o edil refere “não consigo avançar prazos, tudo depende de um conjunto de contingências”, no entanto, “tenho a expetativa que no início do ano será possível começar a colocar as peças”.
O autarca garante que abertura do museu ao público “apenas acontecerá quando estiver tudo concluído”.
Francisco Ramos considera ainda que “fazer uma obra de raiz é muito mais fácil de planear que fazer uma obra de recuperação, ainda para mais de um palácio com um conjunto de características tão especificas quanto aquele”.
