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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Atuar neste Santuário é uma felicidade e uma responsabilidade pela sua importância histórica e religiosa” diz Daniel Oliveira do ARS Encanto(c/som)

Realizou-se esta noite, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição em Vila Viçosa, um Concerto com o grupo ARS Encanto, numa organização do município de Vila Viçosa.

Este concerto está integrado nas celebrações dos 450 Anos da 1.ª Edição d´OS LUSÍADAS e dos 375 Anos da Proclamação de Nossa Senhora da Conceição, como Padroeira de Portugal.

A Rádio Campanário esteve presente nesta iniciativa e falou com Daniel Oliveira, organista do grupo musical que atuou esta noite.

Daniel Oliveira começou por referir que foi a primeira atuação deste grupo no Santuário e Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, e explicou que o “ARS Encanto acabou por ser a fusão de dois grupos, o grupo vocal, com o grupo instrumental e surgiu assim este dois em um que é o ARS Encanto.”

Daniel referiu ainda “eu já tive o prazer de conhecer este instrumento, o órgão histórico aqui de Nossa Senhora da Conceição, e de facto, perante este convite que era irrecusável e perante as celebrações que estamos a comemorar, foi realmente com muito gosto.”

Sobre o sentimento que há num concerto destes, Daniel referiu “há um prazer, há uma felicidade, mas há, acima de tudo, uma responsabilidade.” Segundo o artista “é importante quando transmitimos os nossos conhecimentos, ou quando partilhamos aquilo que somos, que sentimos, que fazemos com esse amor, mas com responsabilidade, essa acho que é a grande palavra para esta noite. Para este momento que acabámos de assistir e também um compromisso enorme para com o património histórico e o património religioso que este local encerra.”

O concerto do grupo ARS Encanto encheu o Santuário de Nossa Senhora da Conceição. Questionado sobre se tinha ficado de alguma forma surpreendido, Daniel Oliveira referiu “há sempre um efeito surpresa porque nunca atuei aqui em concerto e é maravilhoso vermos uma igreja cheia e foi um público muito atento e uma reação muitíssimo positiva perante o nosso trabalho muitíssimo gratificante.”

Segundo o artista “a música está ao serviço da fé, ao serviço do culto, como fui anunciando durante o concerto. A música tem este lado também como a religião, há um cultivar, quanto mais a cultivamos mais temos alguma coisa menos material, mas muitas vezes mais espiritual.”

Em conclusão o organista referiu “a música e a religião têm muito em comum, e tanto assim que se conjugam tanto em tantos fatores, desde a liturgia, quer este concerto com este cariz mais espiritual. A religião e toda a mensagem católica é claramente a inspiração para muitos compositores que ouvimos aqui hoje, eles têm que ter essa mesma inspiração com esse mesmo lado místico e de comunhão com Deus, com Maria, porque não conseguiriam ter esta obra tão completa e tão viva.”

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