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Autarcas, Reitores e Empresários querem transferir 2500 funcionários do Estado para o interior

O “Movimento pelo Interior” apresenta esta sexta-feira, 18 de maio, um conjunto de propostas ao Governo e ao Presidente da República, que preveem a transferência de pelo menos 25 serviços públicos, com mais de 100 funcionários, para o interior, dentro de dois anos. A ser aceite pelo Governo, este plano agora proposto por um conjunto de personalidades e autarcas, significará a mudança de pelo menos 2500 quadros do Estado para a Guarda, Castelo Branco ou Beja.

O relatório final agora defendido pelo “Movimento pelo Interior”, resulta de uma série de debates públicos com especialistas e contempla um conjunto de 24 ações que incidem sobre várias áreas, como a Fiscalidade, a Educação, a Ciência e Ensino Superior, bem como da ocupação do território por parte dos serviços do Estado, com o objetivo de corrigir os desequilíbrios estruturais do país.

Como tal, o documento prevê um conjunto de compensações para os funcionários que aceitem a mudança, como um “subsídio equivalente a um salário anual” pago em três prestações, uma majoração em 25% do tempo de contagem para a progressão na carreira, um aumento dos subsídios de parentalidade e de abono de família ou ainda a majoração do tempo de serviço para efeitos de aposentação em 10%. O Movimento propõe ainda um financiamento de 200 milhões de euros para habitações destinadas aos funcionários que se mudarem.

O Movimento Pelo Interior foi criado há cerca de seis meses e é constituído por um conjunto de personalidades da sociedade civil, como o Comendador Rui Nabeiro, Empresário e Fundador do Grupo Delta, o Empresário e Presidente do Grupo Visabeira, Fernando Nunes, ou o ex-Presidente do Conselho Económico e Social, José Silva Peneda. Assim como vários autarcas, como o Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Rui Santos. Fazem ainda parte deste movimento membros da comunidade científica, como o Reitor da UTAD e Presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, António Fernandes, e o Presidente do I. P. Leiria e Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos de Portugal, Nuno Mangas.

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