O Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) tem, para o período critico no verão, “um reforço muito ténue” no distrito de Beja, informou o comandante operacional distrital, Vítor Cabrita.
Segundo o comandante, que apresentou o dispositivo esta terça-feira (15 de maio) em Beja, no “período mais crítico” o dispositivo vai estar no nível de prontidão IV (antiga fase Charlie), composto por “306 operacionais e 79 veículos”, e ainda “dois meios aéreos, helicópteros bombardeiros ligeiros para ataque inicial aos incêndios, sediados em Ourique e Moura”, informou Vítor Cabrita.
Quando comparado com o ano anterior, o dispositivo agora apresentado representa um aumento de 35 operacionais, 3 veículos e 1 meio aéreo, em que, este ano, “há mais duas equipas de Intervenção Permanente dos bombeiros, em Alvito e, a partir de junho, em Almodôvar, e o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR também vai ter mais dois meios terrestres para ataque inicial”, realçou o comandante distrital.
O dispositivo conta ainda com “apoio rápido e especializado aos ‘teatros de operações’ dos grupos de combate a incêndios florestais e de reforço”, com o apoio das autarquias, “em termos de máquinas de rasto e de meios de transporte para rendição desses grupos, caso venham a ser empenhados” e meios aéreos de Évora, Grândola, Monchique, Cachopo (Tavira) e Loulé, “num raio de 40 quilómetros do sítio onde estão sediados”, acrescentou.
O distrito de Beja tem ativado, desde esta terça-feira (15 de maio), o nível de prontidão II que engloba 173 elementos e 50 veículos, que será reforçado para o nível III, no mês de junho, para 236 operacionais e 64 veículos. Passado a fase crítica de incêndios, anteriormente explanada, o dispositivo volta ao nível III e será composto por 195 elementos, auxiliados por 54 veículos.
