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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Câmara de Évora alterou tarifário no estacionamento junto ao hospital, “existia um roubo de verbas municipais” diz Presidente (c/som)

Em entrevista a esta estação emissora o presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, fala sobre as taxas turísticas na cidade e a questão do estacionamento junto ao Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).

Sobre a taxa no estacionamento junto ao HESE, Carlos Pinto de Sá, conta que “existe um conjunto de pessoas que, de uma forma ilegítima, se apropria das senhas que a Câmara passa e que alguns utentes pagam para estarem o dia inteiro [um euro para todo o dia], mas como a maioria dos utentes não fica o dia inteiro, apenas algumas horas, essas pessoas, de uma forma ilegítima, ficam com as senhas e vendem aos utentes que chegam ao espaço”.

O presidente eborense afirma que “há um desvio e um roubo de verbas municipais e que nos causa problemas naquele espaço”.

Após várias tentativas do município para resolver a questão, foi decidido que “só uma alteração do tarifário é que nos permitiria ultrapassar a questão”.

Esta alteração irá ter em conta o número médio de horas que os utentes utilizam o parque, de forma a que o valor não aumente significativamente.

É ainda dado o conhecimento de que existe uma “aplicação informática que permite que as pessoas paguem menos. Quando se vai a um parquímetro a pessoa seleciona, por exemplo, o número de horas que quer ficar e, habitualmente, põe-se mais dinheiro do que aquele que fica, mas com a aplicação a pessoa paga exatamente o valor do tempo que está parqueada, poupa dinheiro e não paga tanto”.

Relativamente às taxas, o edil explica que antes do período pandémico se estava a estudar a criação de uma taxa turística em Évora, pois a cidade património mundial tem tido um “aumento muito significativo do turismo”. Porém com este aumento, nem tudo é bom, pois há “aspetos negativos como a limpeza da cidade e dos monumentos, um conjunto de situações que há necessidade de dar resposta”.

Desta forma foi pensada a criação da taxa turística “que permitisse dar resposta a esses problemas e ficar com uma componente que nos permitisse apoiar o turismo, as unidades turísticas e a promoção turística”.

Esta taxa estava na reta final e ia “mais uma vez” ser posta em discussão pública. Mas, no momento, o processo está “suspenso até que haja uma perspetiva, ou seja, que Évora possa voltar a ter níveis de turismo” como os da pré-pandemia.

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