A lei que proíbe o abate de animais em canis e gatis como medida de controlo da população, entrou em vigor a 23 de setembro, depois de um período de adaptação de dois anos.
Em consequência desta lei, os 11 municípios que integram o Canil/Gatil Intermunicipal da Resialentejo (CAGIA) vão proceder à ampliação da infraestrutura, mas “é necessário que haja uma preocupação adicional na questão da esterilização e na questão da adoção” afirma à RC Aníbal Reis Costa, diretor executivo da Resialentejo.
Lei "vem criar desafios acrescidos aos centros de recolha de animais"
O dirigente defende que esta lei implica uma alteração de paradigma, pelo que “deveria ter sido encontrada uma resposta a nível nacional para não estramos neste momento com algum tipo de dúvida”.
O CAGIA tem atualmente capacidade para cerca de 70 animais, sendo que após a ampliação ficará com o dobro da capacidade. Esta intervenção representa um investimento de “300 mil euros com 30 mil euros de apoio do orçamento nacional”. Com projeto elaborado, a entidade e os municípios pretendem lançar obra “até ao final do ano”.
"Mesmo que dupliquemos a capacidade de acolhimento, não será suficiente se tudo o resto não foi feito"
Aníbal Costa reitera a necessidade de medidas complementares e esterilização e de sensibilização à adoção e ao não abandono, “caso contrário nenhumas instalações […] poderão ser suficientes para lidar com a questão”.
Reguengos de Monsaraz, Beja, Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Cuba, Castro Verde, Moura, Serpa, Ourique e Vidigueira são os municípios que integram este projeto de recolha e encaminhamento final dos animais domésticos de companhia abandonados, com instalações no Parque Ambiental Montinho, perto de Beja.
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