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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Carlos Pinto de Sá aciona Plano de Emergência “dirigido aos sem-abrigo” e a “famílias da comunidade cigana” para combater vaga de frio (c/som)

Esta quarta-feira, dia 09 de janeiro, o Município de Évora acionou o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil de Évora, “dirigido aos sem-abrigo que temos no concelho de Évora” e a “um conjunto de famílias da comunidade cigana”, avançou à Campanário o Presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá. Este plano manter-se-á ativo até que as temperaturas subam, adianta o mesmo.

O autarca refere que “em cerca de um ano e pouco houve uma redução dos sem-abrigo, em Évora, de três quartos, nós temos hoje cerca de 6 pessoas sem-abrigo, mais um conjunto de famílias da comunidade cigana”.

Por isso, “naturalmente com a vaga de frio, aquilo que fazemos, para além das equipas que já habitua e regularmente percorrem as pessoas e os lugares onde costumam fica, é disponibilizar lugares para poderem pernoitar, se o entenderem”, pois “há alguns que não entendem utilizar essas possibilidades”, pelo que “depende da vontade de cada um”

Além disso, o município disponibiliza também “refeições quentes, abrigo, nomeadamente roupas”, acrescenta.

Um reforço às equipas que habitualmente acompanham estas situações, “que são equipas não apenas do município, mas que integram também outras instituições, como a Segurança Social”, concretizando assim uma “atenção mais focada nestes dias de frio, para procurar mitigar um pouco a situação”.

No que diz respeito à comunidade cigana, que “têm acampamentos próprios”, refere Carlos Pinto de Sá, “aquilo que procuramos fundamentalmente é dar-lhes as tais condições de roupa, de equipamento para poderem resistir melhor ao frio”. Neste caso, “estamos a falar daqueles que estão identificados no concelho de Évora”, que serão “à roda de 40 pessoas”.

Sendo que “o posto de abrigo depende do sítio da cidade”, explica, “mas temos desde instalações municipais até instalações das instituições que participam nesta campanha”, enumerando, a título de exemplo, “como é a questão do Monte Alentejano, a Cáritas, ou outras instituições que disponibilizam instalações para este período”.

O período de ação deste plano “depende das temperaturas”, pois “sempre que as temperaturas descerem, será acionado” e “quando as temperaturas voltarem a subir, voltaremos ao trabalho normal”, refere o autarca.

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