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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Carlos Pinto de Sá diz “não está posta de lado a hipótese de recorremos à banca porque neste momento a Câmara já tem capacidade para contrair empréstimos” C/som

Depois de aprovado o orçamento para o ano corrente, no valor de 64,4 milhões de euros, em entrevista a Rádio Campanário o autarca da CDU Carlos Pinto de Sá,

falou acerca dos projetos já apresentados e dos já aprovados nas diferentes áreas de intervenção do município e da evolução do endividamento da Câmara Municipal de Évora.

Carlos Pinto de Sá referiu que existe uma primeira prioridade que já tinha sido mencionada, que é a “área social” e disse “Estamos a viver uma situação difícil do ponto de vista social, a pandemia causou uma crise social muito forte e a gora com a guerra da Ucrânia isto significa que estamos a assistir a um processo inflacionista que já está a fazer perder poder de compra a grande maioria da população”, referindo ainda que por isso é previsível o agravamento da situação social e por isso esta área é uma das que irão ser dada particular atenção.

Refere em especial a área da habitação onde já terá sido iniciada a aplicação do Plano Local de Habitação que se irá prolongar ate 2026 e o reforço da rede social e das suas respostas em no concelho de Évora, e um novo regulamento por parte da Câmara Municipal, que irá alargar os apoios sociais para a camada mais carenciada da população.

Na área da educação refere que o Município irá receber competências, o que irá obrigar a uma negociação e aprendizagem entre o município e o agrupamento de escolas para ser possível articular estas novas competências e que trarão também elas investimentos por parte da Câmara para requalificar a Escola André de Gouveia e da Escola de Santa Clara, entre outras, bem como, “reforço de investimento em equipamentos necessários para a modernização das nossas escolas”.

Já na área económica Carlos Pinto de Sá diz que quer continuar a garantir uma atração significativa de investimentos a Évora, mas também que se possa reforçar a oferta de postos de trabalho e responder a problemas já identificados como a qualificação dos trabalhadores, fixação de trabalhadores no interior do país, sublinhando que a ideia principal é fortalecer o reforço do trabalho conjunto cm as associações empresariais para que seja possível dar respostas comuns aos desafios que se colocam a Évora.

Com um orçamento que contempla mais de 64 milhões de euros o autarca refere que já recorreu a fundos como o plano estratégico de desenvolvimento urbano que se aplicará principalmente ao Centro Histórico de Évora, que já permitiu a recuperação de um conjunto de edifícios simbólicos como o palácio de D. Manuel, entre outros localizados no centro histórico.

Mencionou ainda um fundo com um funcionamento parecido ao de um empréstimo que servirá de apoio à recuperação de imoveis pelos privados no Centro Histórico de Évora, referindo também que para além do investimento já mencionado no ensino, e no imobiliário existem investimentos na área do ambiente, da mobilidade, da rede viária que classificou como de “extrema importância porque temos uma rede viária muito degradada”, também na área do abastecimento de água e saneamento, frisando que a maior parte dos projetos não só estão candidatados como estão aprovados”.

Diz também que são as verbas do município que suportam esses custos quando não existem verbas de financiamento externo, e quado questionado acerca da possibilidadade de recorrer à banca não coloca essa ideia totalmente de parte, pois “neste momento a Câmara já tem capacidade para contrair empréstimos” recordando que “aqui há uns anos atrás a Câmara tinha um excesso de endividamento de trinta e dois milhões e meio de euros e que desde o ano passado passou a ter capacidade de endividamento na ordem dos cinco milhões de euros”, o que segundo o mesmo permite se assim for entendido utilizar parte desta mesma verba para investimentos, sendo que existe o principio de “a verba a utilizar não deve ultrapassar a verba que a Câmara paga anualmente nos empréstimos que têm”, que totaliza no valor dos 60 milhões de euros.

 

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