Portugal será representado nos Jogos Olimpicos de Tóquio pelos cavaleiros Maria Caetano, Rodrigo Torres e João Torrão que formam a equipa portuguesa de ensino que viajou hoje para Tóquio.
A cavaleira portalegrense Maria Caetano, de 34 anos, refere que está “muito entusiasmada e muito orgulhosa de ir representar o meu país e de ter conseguido a qualificação, que é sempre tão difícil, para um evento destes. Vou com muita expectativa de ver o que se passa em Tóquio, de conhecer e competir num país tão diferente do nosso”, acrescentando que, a nível individual, “gostaria de manter o nível” que tem obtido nas qualificações e tem como missão alcançar “pelo menos a semifinal”. A cavaleira alentejana acredita que este é um objetivo “possível”. Já a nível coletivo estabeleceu a fasquia entre as “oito ou seis melhores equipas do mundo”.
Maria Caetano, vai competir com o cavalo Fénix de Tineo, devido à lesão do cavalo Coroado, com o qual se apurou para os Jogos Olímpicos e que vai estar ausente devido a lesão. “O cavalo com que eu lutei durante quatro anos para estar aqui lesionou-se e o seu irmão mais novo teve de se qualificar um bocadinho à pressa. Esteve à altura do desafio e vai ele agora representar o país e o nome do irmão em que tanto apostámos, mas ele está muito bem e acho que vai estar à altura”, garantiu Maria Caetano.
Também Rodrigo Torres, de 44 anos, destacou as “ótimas condições” do seu cavalo Fogoso, embora este vá enfrentar temperaturas às quais não está habituado. Rodrigo Torres refere, “tenho o meu cavalo em minha casa, no Alentejo. Tentei, durante os últimos tempos, treinar nas horas de maior calor, para que ele estivesse um bocadinho mais habituado e não tivesse um choque tão grande, mas é óbvio que a humidade que lá está não é igual à do Alentejo. Tenho estado a descansá-lo nestes últimos dias de quarentena, na Alemanha. Espero que ele chegue lá em ótima forma”.
Rodrigo Torres espera que a equipa possa honrar Portugal, tanto na prova individual como na coletiva e refere que, “para individual, [quero] fazer o melhor que consegui até hoje, tentar fazer a melhor performance possível e tentar ajudar a equipa a chegar, pelo menos, à meia-final. Era uma coisa muito boa”.
Por último, João Torrão, de 28 anos, sente “um grande orgulho e uma grande adrenalina” para a competição, embora sinta “um pouco de nervosismo”, mas destaca que a equipa está preparada, tal como o seu cavalo Equador, com o qual já trabalha há oito anos. “Estar nos Jogos Olímpicos já é um objetivo concretizado. É claro que lá vou tentar dar o meu melhor e fazer a melhor prova possível. Como equipa, era ótimo irmos à final, e também tentar ir à final como individual, isso era um sonho”, assumiu o cavaleiro.
João Torrão destaca ainda que pertencer a esta equipa é “um feito extraordinário” e “um grande orgulho”.
Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 vão decorrer entre 23 de julho e 08 de agosto.
Fonte:Equisport
