O Município de Évora viu aprovada a sua candidatura ao Fundo Ambiental, para a implementação do projeto Laboratório Vivo para a Descarbonização de Évora (LVpD).
O projeto será desenvolvido no centro histórico da cidade alentejana e consiste na adaptação de um espaço representativo da identidade local num espaço de teste, com demonstração e apropriação de soluções tecnológicas integradas em contexto real, visando a descarbonização da vivência em cidades.
Esta passará pela integração de soluções em setores como o dos transportes e mobilidade, eficiência energética em edifícios, serviços ambientais inovadores e promoção da economia circular, envolvendo o município, os centros de conhecimento, as empresas, as indústrias e os cidadãos.
Contando com um grande envolvimento da população, o projeto apresentado por Évora visa servir de modelo a outras cidades do mundo, simultaneamente identificando e testando soluções convergentes com os princípios enunciados nos Acordos de Paris e no Pacto de Autarcas, centrado na redução das emissões de CO2.
A alteração de modelos nos transportes (públicos ou de mercadorias), que da parte do município passarão pela utilização de pequenos veículos elétricos, contribuirão para a recolha de dados informativos úteis para a elaboração do Plano de Mobilidade para o CHE.
A candidatura de Évora mereceu uma avaliação geral positiva, assim como uma avaliação excelente no âmbito da Inovação e Excelência, no relatório final do Fundo Ambiental. Tal deveu-se ao facto da implementação do Laboratório Vivo para a Descarbonização incidir no Centro histórico, zona que representa um maior desafio de implementação e de planeamento urbano, assim como por este ser uma zona estruturante da cidade, com forte presença turística.
As 12 candidaturas aprovadas, para além de Évora, foram de Almada, Seixal, Águeda, Matosinhos, Figueira da Foz, Maia, Loulé, Mafra, Alenquer, Barcelos e Braga, sendo que a 1ª fase teve uma dotação de 1 milhão de euros, e a 2ª fase de 2 milhões de euros.
