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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Ciência Viva no Verão: 10 000 portugueses vão levar a ciência na mala de férias

 

 

De acordo com Nota de Imprensa chegada à nossa redação, prepara-se em grande o arranque de mais um programa de divulgação científica “Ciência Viva no Verão“. Os números falam por si: no primeiro segundo do primeiro dia de inscrições, 356 pessoas registaram-se na Ciência Viva no Verão. Ao minuto 2 já eram 500, ao minuto 10 ultrapassavam as 1500 e ao atingir a primeira meia-hora já eram 3 120 os portugueses que escolheram levar a ciência na sua mala de férias.

Criada em 1997 com o intuito de aproximar o público da ciência, a Ciência Viva no Verão é sem dúvida o programa de divulgação científica mais aguardado da época estival. Observar o sol ou o céu noturno, descer a uma mina, compreender os ecossistemas dos sapais, florestas e estuários, conhecer a geologia que deu origem à paisagem ou visitar grandes instalações de engenharia são exemplos de algumas das iniciativas, todas elas guiadas por investigadores e especialistas.

A edição de 2022 conta com 312 ações distintas, das quais resultam 542 datas em todo o território nacional, incluindo as Regiões Autónomas. O programa decorre até 15 de setembro e ainda há muitas ações com vagas disponíveis em www.cienciaviva.pt 

São estes alguns dos destaques:

Visita à Mina de Sal-Gema

Centro Ciência Viva de Lagos

Localidade: Loulé, Faro

Datas: 10 e 17-08, 09.15

A 230 metros de profundidade, por baixo da cidade de Loulé, recuamos no tempo geológico cerca de 200 milhões de anos. No ano passado o sal-gema foi o sétimo minério mais explorado no planeta Terra, estando presente em mais de 14 000 produtos. Num percurso pelas galerias da mina entramos em contacto com a geologia do sal-gema e com a evolução das técnicas de exploração mineira.

 

Os insetos do Alviela

Centro Ciência Viva do Alviela – Carsoscópio

Localidade: Centro Ciência Viva do Alviela, Alcanena, Santarém

Data: 07-08, 09.00

Preço: 2,50€/participante

Partindo do hotel de insetos, situado próximo da entrada do Centro Ciência Viva do Alviela, vamos procurar insetos nas imediações do rio Alviela. As temperaturas elevadas do verão trazem uma grande afluência de libélulas e libelinhas. Em Portugal existem várias espécies, que se apresentam com tonalidades metalizadas, o que confere um colorido especial às águas e margens do rio. Esta ação decorre na área protegida do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

 

Espeleologia na Gruta do Carvão

Expolab – Centro Ciência Viva dos Açores

Localidade: Paim, Ponta Delgada, Açores

Data: 18-08, 10.00

A Gruta do Carvão é um tubo lávico resultante de uma erupção vulcânica a norte de Ponta Delgada. Os tubos lávicos resultam do arrefecimento das zonas da escoada lávica em contacto com o ar e as formações envolventes, formando-se uma crosta mais ou menos endurecida, debaixo da qual continua a escorrer lava ainda quente e fluida. Quando a erupção vulcânica termina, fica formada a gruta ou tubo lávico. Esta atividade consiste numa visita guiada de espeleologia acompanhada por um guia especializado a um dos troços da gruta, com cerca de 800 metros de comprimento.

 

À descoberta do céu do Côa

Museu do Côa – Centro Ciência Viva

Localidade: Longroiva, Mêda, Guarda

Data: 11-08, 22.00

O astrónomo José Matos será o guia desta ação em que os participantes são desafiados a descrever o que veem quando olham para o céu. Numa sessão de Astronomia irão percorrer o céu, as estrelas e as constelações e verão planetas e a lua ao telescópio.

 

Lobo ibérico: espécie-chave dos ecossistemas do Noroeste Peninsular

Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva

Localidade: S. Joanico – Vimioso, Bragança

Data: 08-08, 09.00

Partindo da premissa de que só se protege aquilo que se conhece, esta ação tem como objetivo divulgar aspetos importantes da biologia, ecologia e comportamento do lobo ibérico, sensibilizando o público para a importância desta espécie no ecossistema. Haverá ainda tempo para se discutirem quais as principais ameaças que o lobo ibérico enfrenta no Nordeste Transmontano e noutros locais da sua área de distribuição. Esta atividade decorre na área protegida Rede Natura – Rios Sabor e Maçãs.

 

Peddy Paper Científico

Curtir Ciência – Centro Ciência Viva de Guimarães

Localidade: São Sebastião, Guimarães, Braga

Datas: 13-08, 20-08 e 10-09, 10.00

Os participantes desta ação são convidados a partir à descoberta da ciência em Guimarães. No ponto de encontro é fornecido um pequeno mapa com o percurso e uma lista de locais a explorar.

 

À descoberta das estórias que se escondem nas arribas do rio Águeda

Plataforma de Ciência Aberta

Localidade: Mata de Lobos, Figueira de Castelo de Rodrigo, Guarda

Data: 20-08, 08.00

É na aldeia de Mata de Lobos, com os olhos postos em Espanha, que tudo começa. Neste território raiano vamos à descoberta das estórias escondidas atrás dos blocos irregulares de granito que se precipitam sobre o rio Águeda. Esta atividade decorre na área protegida do Parque Natural do Douro Internacional.

 

Observação e contagem de borboletas diurnas

Centro Ciência Viva de Bragança

Localidade: Carrazedo, Bragança

Data: 20-08, 10.00

Saída de campo para observação e contagem de borboletas na Estação da Biodiversidade de Carrazedo, na Serra da Nogueira, concelho de Bragança. Durante o percurso poderão observar-se mais de metade das espécies de borboletas diurnas que voam em Portugal.

 

Há vida no rio: Ribeira da Rompecilha

Fábrica – Centro Ciência Viva de Aveiro

Localidade: Rompecilha, São Pedro do Sul

Data: 14-08, 10.00

Visita à Ribeira da Rompecilha, um afluente do rio Sul, para conhecer as características principais dos sistemas ribeirinhos desta região, em particular a estrutura das margens, composição da flora e da fauna. Os participantes irão fazer um levantamento de árvores e arbustos da galeria ripícola, plantas e invertebrados aquáticos, aves e mamíferos dependentes do rio e património arquitetónico e cultural associado a ele.

 

De bicicleta pelo sistema solar?

Centro Ciência Viva de Estremoz

Localidade: Estremoz, Évora

Data: 03-09, 08.45

O que significa dizer que a Terra está a 150 milhões de quilómetros do sol? Ou que a lua está a 384 mil quilómetros da Terra? Ou que a estrela mais próxima de nós a seguir ao sol está a quatro anos-luz? A construção do Sistema Solar à escala de Estremoz – um dos poucos que existem no Mundo – permitirá aos participantes nesta ação aperceberem-se das reais dimensões do planeta em que vivemos. Mas para ser verdadeiramente à escala, as distâncias entre os planetas acabam, mesmo assim, por se revelarem grandes demais para serem percorridas facilmente a pé. A bicicleta torna-se, pois, a alternativa lógica!

 

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