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Terça-feira, Março 19, 2024

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“Concordamos com o executivo em questões essenciais, mas existem divergências a nível estrutural”, diz Vereadora da CM Évora (c/som)

Hoje e amanhã, dias 3 e 4 de junho, decorre em Évora, na Praça 1º de maio, o Encontro Nacional de Veículos Elétricos – ENVE 2023, organizado pela UVE – Associação de Utilizadores de Veícolos Elétricos.

Trata-se de um evento aberto e gratuito que oferece a oferta comercial existente em Portugal dos mais variados veículos elétricos, desde os ligeiros de passageiros e de mercadorias, aos autocarros elétricos, e aos mais suaves meios de mobilidade como sejam os ciclomotores, motociclos, quadriciclos, bicicletas, bicicletas de carga, trotinetas, etc.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Florbela Fernandes, vereadora da CM Évora pelo “Movimento Cuidar de Évora”, sobre este Encontro Nacional de Veículos Elétricos, sobre a apresentação do primeiro autocarro elétrico do Município de Évora e sobre as divergências existentes entre o executivo e a oposição.

Em declarações à nossa redação, Florbela Fernandes começou por referir que “Estou muito feliz por esta apresentação. Sou vereadora da câmara, da oposição, mas quero construir uma cidade e um concelho melhor para todos, e este é um bom projeto para termos um concelho melhor para todos. Estou muito feliz com esta iniciativa do município, teve sempre o nosso apoio, continuará a ter e, em iniciativas deste género, nós, o ‘Movimento Cuidar de Évora’, estará sempre presente para dizer ‘sim senhor é para avançarmos’. A nossa câmara não é rica, temos que estabelecer prioridades, temos algumas diferentes do atual executivo, mas nesta área, de facto, estamos em sintonia, penso que os outros vereadores dirão a mesma coisa, porque seria impensável alguém não aprovar uma iniciativa dessas. São 23 autocarros, esperamos poder conseguir reforçar a frota com o tempo, sei que a rodoviária está em obras para receber estes autocarros porque temos que instalar todo o equipamento elétrico para que eles possam recarregar, e para isso não estávamos preparados, e estou desejosa que eles entrem nosso circuito e frequentem o nosso centro histórico e toda a cidade porque estamos a contribuir para a o ambiente da cidade e do concelho, que é muito importante”.

Questionada se têm sido muitas as divergências entre a oposição e o executivo do município, a vereadora da CM Évora referiu que “naquilo que é essencial, nós temos estado em concordância, porque para mim, essencial, no nosso município, é termos um município de boas contas, porque sem isso não conseguimos responder às necessidades dos eborenses e, de facto, esta gestão da CDU tem feito um esforço para equilibrar a câmara, tendo em conta a situação em que recebeu a autarquia, que era calamitosa. Neste momento a câmara está equilibrada, mas fazemos uma crítica a este executivo e continuamos a fazer, continuamos com um problema estrutural de criação de receita no município, porque sem dinheiro para investir não conseguimos investir em habitação como queremos, não conseguimos recuperar as estradas, não conseguimos fazer a higiene e limpeza do espaço como pretendemos, porque não há dinheiro e é fundamental atacar a dívida do ponto de vista estrutural e este executivo não tem sido capaz de fazer isso”.

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