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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Confraria do Boneco de Estremoz “nasce” cinco anos após classificação de Património da UNESCO (c/som e fotos)

Cinco anos depois da sua classificação enquanto Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), o Boneco de Estremoz vê agora nascer a sua Confraria, numa tentativa de integrar a sociedade civil na divulgação e valorização deste figurado. 

Alexandre Correia será o primeiro Grão-Mestre da Confraria do Boneco de Estremoz, tendo definida a sua missão: Criar intercâmbios culturais com outros figurados e levar a arte estremocense a todo o país.

“Existem muitos eventos de artesanato de Norte a Sul do país, onde estão os maiores mestres do «saber fazer» do nosso país. Nós, enquanto Confraria, também podemos representar os barristas e os Bonecos de Estremoz”, refere o Grão-Mestre, acrescentando que será importante a criação de “residências artísticas”. 

Alexandre Correia não tem dúvidas sobre quão especial é o Boneco de Estremoz: “É único no mundo. É impossível olhar para um destes Bonecos e não o identificar como sendo feito em Estremoz”.

Durante uma cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Estremoz para assinalar os cinco anos da classificação do figurado como Património da Unesco, o responsável pela Confraria faz ainda questão de salientar a ligação que existe entre as peças de hoje com as primeiras que surgiram. “A técnica, a estética, as cores utilizadas e as peças do núcleo base têm uma ligação com o que se fazia há 300 anos”, frisou.

A classificação da “Produção de Figurado em Barro de Estremoz”, vulgarmente conhecida como “Bonecos de Estremoz”, foi decidida na 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, em 2017, numa cerimónia que decorreu na Coreia do Sul. 

 

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