17.6 C
Vila Viçosa
Terça-feira, Abril 16, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Construção do Hospital de Évora com fundos europeus irá atrasar a obra em dois anos, diz José Calixto (c/som)

O Governo, através do Ministério da Saúde, propôs recentemente a criação de um Grupo de Trabalho para discussão do novo Hospital Central de Évora aos autarcas, junto da Comunidade Intermunicipal, e às entidades regionais envolvidas no processo.

Divulgado por José Calixto, presidente do município reguenguense, esclareceu à RC que o Grupo de Trabalho surge “de uma visita recente ao gabinete do Ministro da Saúde”, motivado pela “preocupação” que o processo tem gerado nas entidades regionais.

Segundo José Calixto, “a forma de pressionar o poder central é envolve-lo num grupo de trabalho, que envolva as força vivas da região envolvidas no processo”, tais como a Administração Regional de Saúde (ARS) Alentejo, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo e as comunidades intermunicipais.

O Grupo de Trabalho promove o diálogo mensal, algo que o autarca considera “um fórum na qual podemos ter mais esperanças sobre o controlo do processo”, confirmando a promessa do poder central em que, “muito rapidamente poderá ter a primeira reunião”.

“Há matérias que, para as influenciarmos temos que as conhecer”, sustentou José Calixto, relembrando que o projeto existente custou 3 milhões de euros e que considera que “não é para deitar para o lixo”.

Através do Grupo de Trabalho pretende-se debater o concurso internacional, que “tem um tempo significativo até ser adjudicado” e que “se aproximará dos 200 milhões de euros”, a que acresce “outras fases, nomeadamente das infraestruturas, que é outro procedimento de compras públicas importante” e “o financiamento, que tem que ser discutido” por serem fundos nacionais através Fundo de Investimento Estratégico gerido pelo Bando Europeu de Investimento (BEI), indicou o autarca.

O modelo de financiamento é um dos atritos que o projeto tem encontrado, algo que ainda está por confirmar, no entanto, José Calixto distancia um financiamento que venha do Orçamento geral do Estado e um que venha do BEI, que passará por um “processo de análise que certamente levará um ano e meio a dois anos”.

É nessas matérias que as forças da região “querem ter uma palavra” em prol do interesse comum, “o rápido arranque da obra”, acrescentou o presidente.

José Calixto diz ainda que o Grupo de Trabalho “foi uma proposta do Ministro” e “não houve nenhuma dificuldade” à sua criação, afirmando “não se consegue gerir este processo sem novidades” ao ponto em que ele se encontra.

Populares