A Câmara de Évora havia deliberado, em maio deste ano, aprovar um parecer relativo à discussão pública do estudo de impacto ambiental do troço ferroviário junto à cidade de Évora (Évora/Évora Norte).
Do parecer resultava a tomada de posição referente aos possíveis traçados, no qual o município eborense concluiu que se deve abandonar o Corredor 0, que atravessava a cidade e foi objeto de contestação geral, a par da rejeição do Corredor 1, que ainda atravessa parte da cidade.
O mesmo parecer previa a identificação dos impactos negativos dos Corredores 2 e 3 e ao mesmo tempo que reforçava a necessidade de insistência na reconsideração do Corredor 4.
A consulta pública foram apenas as denominadas “Solução” 1, 2 e 3 (designação atribuída na consulta pública), que para terem chegado a tal análise tiveram “os pareceres das autarquias, incluindo a autarquia de Évora”, sublinha o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.
Questionado pela RC sobre o quarto traçado que não chegou a consulta pública, o governante realça que “foi feita a avaliação ambiental e a viabilidade ambiental do chamado Corredor 2”, reforçando que, agora, “há que avançar com a execução dessa obra (…) sempre procurando, em articulação com os autarcas, mitigar os impactes nas populações”.
Pedro Marques, que falava a esta estação emissora à margem de uma visita às obras de modernização da Linha do Leste, no troço entre Elvas e Caia (fronteira com Espanha), reitera que “o alcance desta obre é absolutamente estratégico”, e por isso garante que foi escolhida “uma boa solução para o atravessamento de Évora”.
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