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‘Corredor SOI Sudoeste Ibérico’ tem nova edição. O objetivo é ligar Lisboa e Madrid e conectar 13 milhões de habitantes

O Centro Cultural Santo Domingo, em Mérida, acolheu durante a tarde de hoje, 1 de dezembro, a apresentação da nova edição da publicação ‘Corredor SOI Sudoeste Ibérico’.

Em nota de imprensa enviada à nossa redação, o comunicado dá conta que “esta nova versão beta da publicação ‘Corredor Soi’ prevê lançar uma nova edição em Janeiro e o anuário em Abril que será apresentado em Madrid, Lisboa e Bruxelas”.

O porta-voz da plataforma Sudoeste Ibérico en Red, Antonio García Salas referiu a propósito “que este é um projeto não acabado, futuro e co-criativo”, sendo composto por 215 páginas, nas quais podem ser lidos 57 corredores”.

Dizemos que não existe o conceito de corredor do Sudoeste Ibérico, nem existem infra-estruturas de apoio ao território, nem existe este conceito singular na cabeça das pessoas”, adiantou ainda.

Esta publicação pretende divulgar o conceito e as infraestruturas que conduziriam à transformação do Sudoeste Ibérico e das duas capitais , Lisboa e Madrid.

O presidente da Junta de Extremadura, Guillermo Fernández Vara, sublinhou que a nova publicação da plataforma online Sudoeste Ibérico se baseia no conceito de “luta contra o isolamento tradicional” e acrescentou que esta nova edição representa uma Estremadura que, “não aparece no espelho, mas existe ”. Assim, nas palavras do presidente-executivo, o Sudoeste Ibérico é “muito mais que um nome porque não nasceu para competir com ninguém”.

Pilar Acosta, membro da plataforma online SOI e representante do Gran Hotel Don Manuel explicou como tudo começou “há três anos um pequeno grupo de empresários deu início à plataforma ‘Extremadura en red’ porque acreditávamos que esta região deveria estar ligada à rede da Península Ibérica no século XXI”. Um projeto que, segundo a empresária, “é mais do que uma linha férrea”, pois trata-se de conectar “13 milhões de habitantes”. 

Inventámos um novo nome que é Corredor Sudoeste porque o conceito já existia, que é recuperar o antigo Lusitânia. Se olharmos para trás vemos que a história é cíclica”, como já apontou o autarca de Mérida, que referiu a importância que teve no passado, nos anos 60, quando estava neste território “um dos quinze nós mais importantes de empresas de logística de Espanha. defende essencialmente o desenvolvimento industrial e logística, tão necessários”,refere.

Por seu turno, Domingo Fernández, membro e representante da ACOPAEX, sublinhou a importância do Corredor Sudoeste Ibérico, definindo-o como “muito digno” e destacou a dimensão de dois dos principais sectores da região “fruta e tomate, que também lideram as exportações”. “Ainda podemos fazer muito”, sublinhou.

Ainda temos enormes desafios e temos que enfrentá-los nos próximos tempos, em que vamos viver uma mudança de paradigma. A Extremadura tem aí uma nova oportunidade ”, sublinhou Mariano Sardiña, presidente da Câmara de Comércio de Badajoz.

 

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