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Covid-19: Diretores aceitam aulas em casa para mais velhos e pedem vacinação de profissionais

Os diretores escolares concordam com a reativação do ensino à distância para os alunos mais velhos, mantendo os restantes na escola, mas pedem que professores e funcionários sejam considerados prioritários na vacinação contra a covid-19.

O agravamento da situação epidemiológica em Portugal levantou a hipótese de os alunos do ensino secundário deixarem de ter aulas presenciais, uma medida compreendida por alguns diretores escolares.

Em declarações à Lusa, Manuel Pereira, Presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), defende que, “nada substitui a presença em sala de aula, mas perante a situação que o país atravessa neste momento percebemos que é preciso tomar medidas.”

A posição é corroborada pelo presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANADEP), que lembrou que menos alunos na escola significam menos pessoas nos transportes públicos. Filinto Lima explica à Lusa que é melhor que sejam os mais velhos a ficar em casa, uma vez que têm mais maturidade para acompanhar as aulas online.

Recorde-se também que estes alunos foram os primeiros a receber os computadores prometidos pelo Governo. Os 100 mil equipamentos que começaram a ser distribuídos no final do ano passado já terão sido entregues a todos os estudantes do ensino secundário com Apoio Social Escolar (ASE).

Os dois representantes têm opiniões diferentes quanto à aplicação da medida, no entanto, ambos concordam que as crianças do pré-escolar e do ensino básico devem continuar a ir para a escola.

Filinto Lima, Presidente da ANADEP, defende que o ensino à distância deve acontecer nos “concelhos que estão na linha vermelha”, enquanto Manuel Pereira admite uma medida de âmbito nacional, uma vez que “o país é pequeno e a situação é grave em todo o país”.

Tendo em conta que nas escolas portuguesas a maioria dos professores tem mais de 50 anos e os restantes funcionários “também já têm uma idade avançada”, lembrou Filinto Lima. O Presidente adianta que para que possa garantir que as escolas permanecem abertas, os profissionais de educação devem ser vacinados depois dos profissionais de saúde e de quem trabalha nos lares.

(Fonte: Lusa)

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