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Terça-feira, Abril 16, 2024

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COVID-19: PCP vai chamar ao Parlamento o presidente da ARS do Alentejo sobre surto de Reguengos de Monsaraz

O PCP vai requerer a audição parlamentar do presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo sobre o surto de COVID-19 no lar de Reguengos de Monsaraz, com 18 mortos, e o atraso do novo hospital de Évora.

Em declarações à Agência Lusa, o Líder Parlamentar do PCP e Deputado eleito por Évora, João Oliveira, revelou que “vamos apresentar um requerimento à Comissão de Saúde para que o presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo preste esclarecimentos”.

João Oliveira indicou ainda que o requerimento dará entrada no Parlamento “nos próximos dias”, apesar de só ter “efeitos práticos a partir de setembro”.

Segundo João Oliveira, o grupo parlamentar do PCP pretende ouvir o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS), José Robalo, sobre o novo Hospital Central previsto para Évora, a reabertura das extensões de saúde nas zonas rurais e a resposta à pandemia de COVID-19 na região.

Em relação à pandemia, o Líder Parlamentar do PCP notou que os comunistas querem abordar, “particularmente, a dimensão que coloca mais preocupações e que tem a ver com os lares, sobretudo, depois do exemplo em Reguengos de Monsaraz”.

“Considerando a situação que se verificou em Reguengos de Monsaraz, o facto de a população do distrito ser envelhecida e de haver uma parte a viver em lares, coloca-se uma preocupação acrescida relativamente à capacidade de resposta e às condições que existem em cada instituição”, assinalou.

“Tem de haver uma articulação entre a Segurança Social, as instituições e os serviços de saúde para que aquilo que aconteceu em Reguengos de Monsaraz não se repita, independentemente das responsabilidades que possam ser apuradas relativamente à situação”, acrescentou.

No total, o surto de Reguengos de Monsaraz, que já foi considerado como resolvido pela Autoridade de Saúde, provocou 162 casos de infeção, a maior parte no lar (80 utentes e 26 profissionais), mas também 56 pessoas da comunidade, tendo morrido 18 doentes (16 utentes e uma funcionária do lar e um homem da comunidade).

(Fonte: Agência Lusa)

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