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COVID-19: PSP tem patrulhas de investigação criminal a fiscalizar isolamentos. GNR prevê necessidade de mais guardas

Foto: Global Imagens

A PSP e a GNR estão a reforçar a sua fiscalização devido às novas restrições para combater a COVID-19. A informação é avançada esta terça-feira pelo Diário de Notícias (DN), que adianta que as forças de segurança passaram 1109 multas, do início de junho ao dia 14 de outubro, pelo incumprimento das regras definidas pelo governo no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Já de acordo com os dados do Ministério da Administração Interna fornecidos ao DN, neste período de quatro meses foram emitidos 504 processos de contraordenação que visaram salas de espetáculos e edifícios públicos pelo incumprimento no uso de máscara ou de viseiras e foram multadas 209 entidades por não respeitarem o número máximo de dez pessoas em eventos familiares, casamentos, batizados, ou festas de aniversário.

A PSP e a GNR dizem ter multado 350 espaços públicos – cafés, bares e restaurantes, entre outros – pelo não cumprimento do distanciamento físico, e mais 46 por terem violado a suspensão de abertura ao público, sobretudo discotecas ou espaços similares.

O diretor do Departamento de Operações da PSP, superintendente Luís Elias, explicou ao DN que “a fiscalização de pessoas que estão em confinamento em casa – ou seja, a cumprir isolamento profilático”. De acordo com o superintendente, “todos dias recebemos das autoridades listagens imensas com nomes e moradas de pessoas confinadas, é normal em todo o país fiscalizarmos cerca de duas mil pessoas por dia”. A estratégia da PSP “tem sido a de colocar o nosso pessoal de investigação criminal a fazer essa fiscalização”, refere o diretor do Departamento de Operações da PSP.

O porta-voz da GNR, tenente-coronel Hélder Barros, explicou por sua vez ao DN que as operações de fiscalização têm sido realizadas comando a comando, mas que agora, “dadas as novas restrições impostas pelo Governo, o reforço do efetivo na fiscalização é mais do que uma possibilidade. Vamos ver como evolui a situação”.

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