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Sábado, Abril 20, 2024

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COVID-19: Surto em lar em Évora já provocou seis novos casos na comunidade e encerrou hipermecado

Como a RC noticiou [ler aqui], aumentou hoje para oito o número de utentes do Lar ilegal em Évora internados com COVID-19.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara Municipal de Évora explicou que estes utentes internados “não oferecem neste momento cuidados imediatos, estão em enfermaria e não está ninguém na unidade de cuidados intensivos”, sendo que “os restantes voltaram ao lar aguardando a decisão final da autoridade de saúde”.

Os utentes que não estão internados irão para uma residência cedida pela Universidade de Évora, com uma nova equipa, visto grande parte de os funcionários da instituição estarem infetados.

“A equipa da Segurança Social tinha preocupações em garantir pessoal, mas acabou de nos garantir que já têm a equipa mínima que pode avançar e estão a proceder testes a essa equipa. Alguns desses cuidadores irão já entrar no lar para terem uma ligação aos utentes e conhecerem a situação, julgo que a partir de amanhã se procederá ao realojamento dos utentes”, explica Carlos Pinto de Sá.

A residência “tem todas as condições”, mas os funcionários não irão lá ficar, tendo um “alojamento próprio”.

Dos testes realizados a familiares e contactos dos infetados, já foram registados “mais seis casos ativos na comunidade relacionados com este surto”.

No total o concelho de Évora contabiliza 129 casos acumulados, 73 recuperados e 56 ativos.

Durante o fim de semana foram feitos “centenas de testes” e no dia de hoje “estão a decorrer 231 testes assegurados pela saúde pública, que está a fazer o acompanhamento de todos os contactos e famílias, no sentido de se apurar os eventuais contágios e colocar em quarentena os casos necessários”.

Sobre a possibilidade de contágio comunitário, o autarca eborense refere que “neste momento não temos ainda informação de que haja contágio comunitário, mas o risco é elevado”.

Revela ainda que por precaução alguns espaços já foram encerrados, nomeadamente um hipermercado, não revelando qual o estabelecimento em questão, sendo que os funcionários estão a ser testados. 

Sobre a legalização do lar e as declarações da proprietária onde referia que estava há quatro anos a tentar legalizá-lo, Carlos Pinto de Sá refere que “como disse, já tinha havido um contacto anterior, uma coisa são os contactos que são estabelecidos, outra é o processo necessário de legalização. Como disse, há um problema naquela zona urbana, o regulamento não prevê a localização de lares, mas prevê a possibilidade de unidades hoteleiras e, a nosso ver, numa revisão do plano haverá possibilidades de considerar esta possibilidade e foi isso que foi transmitido à proprietária na altura que nos contactou”.

 

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