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Covid-19: Turismo aumenta de “forma lenta” em Évora mas longe dos números antes da pandemia, diz Carlos Pinto de Sá

O aumento da procura turística na cidade de Évora está a verificar-se, ainda que de “forma lenta” , desde o início do desconfinamento, segundo afirmou hoje o Presidente do Município de Évora, à Agência Lusa.

Segundo o Autarca, os números estão “muito longe” dos registados antes da pandemia de covid-19.

À agência Lusa, o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, disse ainda “desde que se iniciou o desconfinamento, temos tem vindo a aumentar a procura turística, em particular das unidades hoteleiras rurais e mais isoladas”.

Segundo o edil, algumas unidades hoteleiras do concelho já tiveram “vários fins de semana com lotações muito perto do pleno” e os seus hóspedes “são, sobretudo, visitantes nacionais”.

O Presidente da Câmara Municipal de Évora disse ainda “espero que possa continuar a crescer, mesmo de uma forma lenta e longe dos números que gostaríamos, mas, ainda assim, temos uma afluência turística que começa a ser razoável tendo em conta os tempos que vivemos”.

Évora, com o centro histórico está classificado como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), também já está a receber turistas estrangeiros.

Carlos Pinto de Sá relatou ainda à Agência Lusa que se têm visto na cidade “sobretudo espanhóis e franceses” e “também de outras nacionalidades, como italianos”, indicando que o município de Évora ainda não tem dados quantitativos sobre o turismo com o desconfinamento, dizendo que Évora “estava a crescer mais de 20% ao ano” em termos turísticos, o autarca lembrou que o concelho tinha “muitos turistas” e que parte deles ficavam “mais alguns dias” e acabavam por visitar “outros pontos do Alentejo”.

Segundo afiorma o Autarca “estamos muito longe desses números”, estimando que os turistas que passam agora pelo seu concelho andarão “na ordem dos 30% ou 40% relativamente ao que era normal”.

Termina dizendo que “é um verão com quebras muito significativas, não apenas para a área das atividades hoteleiras, mas também para a restauração. Particularmente, as micro e pequenas empresas vão ter grandes dificuldades para sobreviver”.

Segundo o autarca alentejano “enquanto não houver uma vacina, uma cura ou uma perspetiva que reduza o risco”, “dificilmente o turismo atingirá os números dos últimos anos” em Évora.

 

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