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Crise política em Elvas: Tiago Abreu explica porque recusou convite de Mocinha, explanando os seus rendimento (c/som)

Na sequência de todos os acontecimentos políticos que têm ocorrido na Câmara Municipal de Elvas, com a crise politica instalada desde o passado dia 15 de julho, teve lugar esta segunda-feira (25 de Agosto) uma conferência de imprensa com o vereador do CDS-PP, Tiago Abreu.

Numa conferência de imprensa sem direito a perguntas, Tiago Abreu fez uma breve resenha dos acontecimentos que têm ocorrido, mas esta conferência teve como principal objetivo, esclarecer os elvenses sobre o porquê de não ter aceitado o convite feito por Nuno Mocinha, Presidente da Câmara Municipal de Elvas.

Relativamente á recusa do convite Tiago Abreu afirma que “Recusei porque tinha noção, depois da atitude responsável de Manuel Valério no ponto da retirada dos poderes da Câmara ao Presidente, que a estabilidade seria assegurada numa questão de dias, tinha também noção, porque não nasci ontem, que a partir do momento em que Manuel Valério tomasse posição a favor de Nuno Mocinha o outro vereador se juntaria também, há sempre pessoas que esperam para ver para onde pende a balança para se juntarem ao barco vencedor!”

Uma recusa motivou comentários, dando que conta que esta teria sido motivada pelo cargo que ocupava em Lisboa, o vereador do CDS-PP refuta dizendo que “Um vereador a tempo inteiro ganha em termos brutos 2609,67€ acrescidos de 521,91 de despesas de representação. A isto acresce o uso de telemóvel da autarquia e uso de veículo para exercerem as funções. Ou seja, em termos brutos (antes de impostos) somando o vencimento e as despesas de representação um vereador a tempo inteiro ganha 3131,58€, repito que são valores antes de impostos.

Como saberão sou assessor do Grupo Parlamentar do CDS-PP onde ganho um vencimento bruto de 2000€. Acresce que recebo uma média de 210€ de despesas de deslocação por cada reunião de Câmara acrescido de uma senha de presença (que Rondão e Elsa também recebem) de 68€. Havendo duas reuniões por mês a soma é simples de fazer, 2000€ mais 556€ o que dá 2556€ brutos, ou seja, antes de impostos. Por ano estão previstas 5 reuniões de Assembleia Municipal onde recebo o mesmo que nas reuniões de Câmara, ou seja, mais 1390€ por ano que divididos por 12 meses me dá um acréscimo de 115,83€ por mês. A soma final de vencimento na Assembleia e dos rendimentos na Câmara, mensalmente, é de 2671,83€. Acresce que o meu telemóvel é pago por mim, o carro que uso é meu, o combustível e as portagens são pagas por mim!”

 Ouça de seguida a declaração de Tiago Abreu na integra:

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