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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Deputada do PSD afirma: “O Alentejo não pode ter só oito deputados no Parlamento”

Em entrevista para o Diário de Notícias a deputada do PSD, Sónia Ramos, afirma ser necessária a criação de um estatuto para cidades médias do interior, de forma a reter e fixar a população. Sónia Ramos também explicita suas preocupações com as autarquias dessas cidades e com casos como o de Portalegre, que tem “dois deputados por distrito”.

 

O que é que mudou na sua vida com a eleição para o parlamento?
Mudou muita coisa, mudou a rotina familiar, mudou o grau de responsabilidade, mas estou muito feliz porque, acima de tudo, tive um voto de confiança dos meus alentejanos do distrito de Évora. Mas já passei várias fases na minha vida e todos os desafios são importantes, haja otimismo e vontade de trabalhar. Vou agarrar esta oportunidade que pode ser única na minha vida para tentar mudar alguma coisa no meu território.

Como o quê?
Gostaria muito de participar na alteração da lei eleitoral da Assembleia da República. O Alentejo é um terço do país, não pode ter só oito deputados no Parlamento a representar os seus interesses. É uma situação absolutamente injusta e absolutamente desproporcional e uma das grandes batalhas da minha vida e dentro do PSD é a alteração desta lei eleitoral, porque precisamos de representantes do nosso território na Assembleia da República, para mudar alguma coisa.

E como é que se faz isso?
Não há Estado sem território e, portanto, o território tem de ser considerado na representação da Assembleia da República. Por exemplo, um número fixo de deputados por círculo eleitoral, há formas de o fazer, temos é de garantir que o nosso território tem representatividade. Podemos manter os círculos eleitorais existentes, mas que cada um tenha um número fixo de deputados que represente o território. Todos os anos perdemos população e depois chegamos ao limite de ter dois deputados por distrito, como já acontece em Portalegre.

Está para breve a sua saída de líder da distrital de Évora…
Sim, até ao final do ano. Três mandatos, o máximo que os estatutos permitem, atualmente. Desde que assumi funções, sou a única mulher presidente de distrital do PSD ao nível nacional. O que não deixa de ser sintomático também. A igualdade de género e a participação das mulheres na política e na vida cívica são duas das minhas principais preocupações, além da desertificação e despovoamento humano do nosso território.

 

Para ler na íntegra, aceda aqui

Fonte:Diário de Notícias

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