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Desemprego no Alentejo “atinge os valores mais baixos desde que há registos”, diz delegado regional do IEFP (c/som)

A região Alentejo registou no passado mês de outubro, uma descida de 15,6% de desempregados comparativamente ao mesmo mês de 2017, segundo dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Esta descida é de cerca de 4 mil desempregados comparativamente ao mês homólogo, registando a região cerca de 15 600 desempregados inscritos, aponta Arnaldo Frade, Delegado Regional do Alentejo do IEFP, em declarações à RC.

A região “segue a tendência do país” de descida dos valores, e “que se tem vindo a consolidar ao longo dos meses”.

Em 2013, o desemprego “rondava os 30 mil indivíduos inscritos”, o que represente uma descida “muito significativa” dos valores, em 5 anos.

Esta descida é acompanhada por “uma mudança de paradigma”, passando de uma situação em que o Centro de Emprego não conseguia dar resposta ao número de inscritos, para uma em que, resultante do “volume de investimento considerável em toda a região”, requer que o trabalho do IEFP se direcione para a formação e capacitação vidando “dar resposta aos postos de trabalho que se vão criara a curto prazo” .

 IEFP “procura capacitar ao máximo através da formação profissional as pessoas inscritas”

 

Questionado sobre os efeitos da sazonalidade no desemprego, o delegado regional aponta o esforço que tem sido feito, no sentido de “procurar alternar um pouco aquilo que é a ocupação das pessoas em posto de trabalho, e depois procurar dar-lhes uma formação no âmbito da formação ao longo da vida, nos períodos em que essas pessoas possam estar sem uma atividade”.

“Estamos a viver uma situação em que o desemprego atinge os valores mais baixos de sempre desde que há registos”

Para esbater a sazonalidade e rentabilizar os recursos humanos, nomeadamente “na área da agricultura e horticultura”, está a ser desenvolvido trabalho na diversificação das atividades agrícolas.

Na região Alentejo, “estamos nos pontos mais baixos desde que há registo” no que concerne ao desemprego, aponta Arnaldo Frade, defendendo que o IEFP está a trabalhar “quer na frente dos ativos desempregados, quer na frente dos ativos empregados”.

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