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Terça-feira, Abril 23, 2024

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Detetámos algumas insuficiências, nomeadamente na questão das comunicações internas”, diz Luís Mourinha sobre o maior exercício da Proteção Civil (c/som)

Durante o segundo dia de operações do exercício da Proteção Civil, “Serra D’Ossa 2018”, cujo Posto de Comando Diretor Distrital se localiza em Estremoz, o Presidente da Câmara Municipal considera que “neste momento o exercício tem estado a correr normalmente, face àquilo que foram os acontecimentos”. Contudo, e no rescaldo das várias missões executadas, o autarca evidenciou a necessidade de existir uma maior troca e informações entre os concelhos limítrofes.

Durante o dia de hoje, foram socorridos dois ciclistas que ficaram feridos com os incêndios que deflagraram na Serra D’Ossa, foram evacuadas diversas pessoas para a Junta de Freguesia de Arcos e para a Junta de Freguesia de Stª Maria, onde receberam apoio psicológico por parte da Cruz Vermelha. Tudo isto fez parte de um exercício de ordem operacional, no qual se desenvolveram missões no terreno com meios humanos e equipamento.

Em declarações à Rádio Campanário, Luís Mourinha diz que ao nível das operações e “dentro daquilo que foi o acontecimento, houve resposta pronta àquilo que está no terreno”. No entanto, “detetámos algumas insuficiências, nomeadamente na questão das comunicações internas” na “própria organização da Câmara”.

Isto porque “nem todas as pessoas, que têm que receber mensagens por parte do município, conseguiram abrir as mensagens, portanto, há aqui um problema que vamos resolver, naturalmente”, assinalou. “Em termos da coordenação, deve haver um bocadinho mais troca de informação do que se passa nos concelhos limítrofes, que pode afetar o concelho vizinho”, como “por exemplo, um incêndio que esteja a decorrer em Estremoz, a informação deve ser também passada para o concelho de Borba ou Redondo”, isto porque, atualmente “nós não temos informação, em tempo real, do que está a acontecer em Borba, ou Vila Viçosa, ou Redondo”, esclareceu o presidente da câmara.

O autarca salientou que “a coordenação existe em termos só aqui do centro operacional”, referindo que “nós devíamos ter acesso a essa informação, em termos do nosso sistema municipal”.

Por outro lado, a utilização de diferentes programas de monitorização, entre as várias entidades, como a autarquia, os bombeiros e militares, faz com que “às vezes as coordenadas não batem certo”, pelo que “nós vamos propor, no nosso relatório, que seja utilizado o mesmo software das cartas militares”, pois “o exército tem a cartografia boa, e tem neste momento capacidade de resposta e software moderno, capaz de ser muito importante no terreno” explicou Luís Mourinha.

Na ótica do presidente do município de Estremoz, a modernização e a utilização deste sistema, possibilitará uma maior agilidade de intervenção por parte das diversas autoridades e entidades de Proteção Civil do concelho.

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