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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Diretora do Agrupamento nº4 de Évora diz que o funcionamento dos cursos é prejudicado por atrasos de pagamentos que remetem a 2017 (c/som)

DR

O Agrupamento de Escolas nº4 de Évora, tem atualmente uma dívida de 162.006,76€ referente ao funcionamento dos Cursos Profissionais, Vocacional e CEF – Cursos de Educação e Formação, resultante da falta de pagamento por parte do POCH (Programa Operacional do Capital Humano).

A diretora Maria de Lurdes Brito, avança à RC que se encontram “pendentes saldos finais e saldos intermédios desde o ano 2017”.

“Não é só neste agrupamento, mas em todos os agrupamentos do país onde existem cursos profissionais”
Maria de Lurdes Brito

Este atraso nos pagamentos por parte do POCH, “provoca grandes constrangimentos para o funcionamento dos cursos”, uma vez que resulta em dívidas a fornecedores como a Rodoviária que faz o transporte dos alunos, a nível de alojamento, que acaba por recair sobre os pais dos alunos, de pagamento das bolsas aos alunos. Mais acrescenta que “a qualidade dos cursos também se ressente, uma vez que para não aumentarmos as despesas, muitas vezes cortamos nas visitas de estudo dos alunos”

“Temos imensos atrasos porque não temos o dinheiro que foi adjudicado à candidatura dos cursos”
Maria de Lurdes Brito

A diretora do agrupamento aponta que a situação “é incomportável e que tem que ser tomada uma decisão centralmente” para lhe fazer face.

O agrupamento já agiu junto da tutela, “através de ofícios para o IGeFE (Instituto de Gestão Financeira da Educação) e para o POCH”, contudo ainda não obtiveram qualquer resposta. “Espero a toda a hora que o poder central perceba a gravidade do que está a acontecer e desbloqueie as verbas”, conclui.

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