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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Distúrbios nas Piscinas Municipais de Estremoz. “Atendendo ao terrorismo puro e duro contra as pessoas, a câmara tem que os pôr dali a mexer (Bairro das Quintinhas)”, diz Luís Mourinha (c/som)

O presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luís Mourinha, garantiu à Rádio Campanário que independentemente da raça, todos os que provoquem distúrbios, estão impedidos de usufruir da Piscina Municipal, descartando as acusações de racismo por parte da associação SOS Racismo.

Luís Mourinha referiu que é de lamentar o comunicado enviado à comunicação social pela associação sem o ter contatado para saber o que é que se passou, “há determinadas associações que se comportam, muitas vezes, de uma forma arbitrária em relação a determinados presidentes de câmara e portanto nessa matéria a SOS Racismo também comete muitos erros e o principal foi não ouvir a posição da câmara nessa matéria”.

O autarca disse ainda que o que se passou foi “vandalismo coletivo que originou prejuízos significativos na piscina, de cerca de uma dezena de indivíduos”, que face ao que fizeram, estão impedidos de aceder ao espaço municipal.

O presidente da Câmara Municipal de Estremoz destacou que os indivíduos em causa, fizeram as necessidades fisiológicas dentro da piscina, na qual também entraram vestidos e provocaram desacatos, “é uma espécie de terrorismo contra as pessoas”, acrescentando, “tínhamos um polícia no local que não conseguiu dar conta deles”, estando neste momento a decorrer um processo de averiguações que sem que seja dado por terminado, “e aquela comunidade não pagar os prejuízos provocados, não entra lá nenhum”.

Luís Mourinha esclarece, “não é toda a raça cigana como alguns provocadores fazem entender às outras pessoas, há ciganos que estavam presentes que se comportam de acordo com os regulamentos da piscina, e esses continuam a poder entrar. Na câmara de Estremoz é assim, fazem os prejuízos, fazem-se as contas, pagam, se não pagam têm outro tratamento”.

O autarca pondera ainda expulsar esta comunidade do Bairro das Quintinhas “que estão ali ocasionalmente” caso continue “o terrorismo puro e duro contra as pessoas, neste momento quem vive à volta daquele bairro tem queixas permanentes, estamos a ajudar as pessoas a fazer participações criminais contra o vandalismo que se pratica naquela zona”.

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