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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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“É altura de o Governo olhar para Beja e dotá-la de condições para que seja um elo mais forte do todo nacional”, diz autarca (c/som)

Na passada sexta-feira, dia 27 de abril, várias entidades do distrito de Beja, entregaram ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, uma carta aberta dirigida também ao Primeiro Ministro e ao Ministro das Infra-estruturas de Portugal, manifestando insatisfação pela conclusão tardia do IP8 e da eletrificação da linha ferroviária Beja – Casa Branca.

Em declarações à RC, Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal de Beja, aponta que apesar da transformação e riqueza gerada no território pelo Alqueva, as acessibilidades surgem como um problema à instalação de empresas e consequente fixação de pessoas.

“O Alqueva veio […] gerar uma riqueza absolutamente impensável há alguns anos atrás, para o Baixo Alentejo e para o concelho de Beja. Mas nem tudo é um mar de rosas”, declara o autarca.

O distrito encontra-se “numa fase de investimento profundo, agora falta-nos só fechar a roda”, com o estabelecimento de “pequenas e médias indústrias”. “A riqueza está cá, as condições estão cá, vamos agora para a fase decisiva, que é segurar as pessoas em Beja”.

Quando confrontado com o facto de Beja ter vindo a ser menos beneficiada que outros distritos, o presidente do município afirma que “em termos de acessibilidades nós estamos muito mal servidos”, tanto em termos de ferrovia, como e sobretudo, em termos de rodovia.

Esta deficiência estrutural impede que “possamos projetar esta riqueza e capacidade de Beja para o todo nacional e contribuir de forma mais ativa” para o país.

Desta forma, o autarca aponta a necessidade de o Governo reparar que Beja “contribui com 120 milhões de euros por ano para a riqueza” e de dotar o concelho “de condições para que seja um elo mais forte do território nacional”, num “país mais coeso, mais forte, com uma Beja plenamente integrada”.

 

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