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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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“É fundamental um acordo” entre Governo e Sindicatos “para garantir qualidade do serviço de saúde”, diz José Robalo (c/som)

O Dr. José Robalo, Presidente do Conselho Diretivo da ARS Alentejo, IP, abordou aos microfones da Rádio Campanário, o impacto que as sucessivas greves dos profissionais de enfermagem têm tido nos hospitais do Alentejo.

José Robalo começou por referir que “a greve dos enfermeiros tem sempre impacto, é sempre uma preocupação, tem um impacto muito negativo em relação aos utentes que nós gostaríamos que não acontecesse. Mas obviamente que a greve é um direito constitucional”

O Presidente do Conselho Diretivo da ARS Alentejo diz que “penso que o governo terá de tentar junto dos sindicatos dos enfermeiros, conciliar aquilo que é a possibilidade do país enquanto financiador do serviço nacional de saúde, e por outro lado aquilo que é o entendimento dos sindicatos, no sentido de se obter um resultado positivo para os utentes”. José Robalo, considera ainda que “negociar significa cedências de ambas as partes, essa negociação tem um entendimento por parte do governo que considera que não existem as condições no país que permitam dar uma resposta total às reivindicações dos enfermeiros.”

Relativamente aos impactos que as greves provocam, José Robalo, diz que “a ARS não tem forma de contornar esta situação, só podemos assegurar os serviços mínimos”.

“as greves têm sempre impacto superior nas cirurgias”

José Robalo

Para o Presidente do Conselho Diretivo da ARS Alentejo “obviamente tem de haver uma aproximação de ambas as partes (…) os sindicatos são instituições respeitáveis e que obviamente ponderam as decisões que tomam (…) também considero que da parte do ministério possam existir complicações orçamentais (…) no entanto penso ser fundamental atingir-se um acordo para se preservar a qualidade do serviço”.   

            

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